Deborah Secco (na foto com Vitória Strada, em Salve-se Quem Puder) construiu uma sólida carreira na TV. A atriz estreou no veículo aos 11 anos, como Denise, de Mico Preto (1990). Deborah acumulou inúmeros sucessos posteriormente.
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Porém, em entrevista ao programa Sterblitch Não Tem um Talk Show, ela lamentou a associação de sua imagem a personagens sensuais, o que implicou em suas trajetórias profissional e pessoal.
“Me distanciou da atriz que eu sou”
No depoimento à atração de Eduardo Sterblitch no portal Gshow, Deborah Secco analisou a forma como a imprensa abordava os relacionamentos dela e a influência de tipos ousados nesta postura e na recepção do público.
“Estava na minha fase adolescente, vivendo uma fase não sei se namoradeira, me apaixonava perdidamente Eu sou uma pessoa muito intensa. Então a imprensa gostava muito de ficar atrás de mim. Por conta disso, perdi esta imagem de cult, virei uma pessoa muito popular e isso me prejudicou, talvez, profissionalmente”, relatou.
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“Porque as pessoas são muito preconceituosas. Fazer também mulheres sensuais e bonitas me distanciou um pouco da atriz que eu sou”, complementou.
Galeria
Após Mico Preto, Deborah participou de Confissões de Adolescente (1994), A Próxima Vítima (1995), Vira Lata (1996), Zazá (1997) e Era Uma Vez… (1998). A virada dos papéis de adolescente para os de “mulherão” veio com Suave Veneno (1999).
A sensualidade de Marina, sua personagem na trama de Aguinaldo Silva, levou Deborah à capa da revista Playboy. Ela emplacou outra publicação em 2002, enquanto interpretava Lara, de O Beijo do Vampiro.
Outros tipos contribuíram para atrelar tal imagem à atriz: Íris em Laços de Família (2000), Darlene de Celebridade (2003), Betina em uma participação especial em Paraíso Tropical (2007) e Nathalie de Insensato Coração (2011) – no mesmo período em que ocupava as telas do cinema no papel-título de Bruna Surfistinha.
“Temos coisas mais urgentes para se fazer”
Também ao programa de Sterblitch, Deborah Secco acrescentou que, com o tempo, aprendeu valorizar a família e o que construiu ao lado do marido e da filha.
“Foram tantos anos apanhando. Tantos anos gente batendo, criticando. Não tenho mais tempo para ficar triste. Hoje eu olho para a minha filha, para a minha família, para minha casa, para a nossa vida real. É tudo tão maior que não dá mais para sofrer. Temos coisas mais urgentes para se fazer hoje”, destacou.
Esposa de Hugo Moura e mãe de Maria Flor, Deborah também salientou que não se abala mais com críticas da imprensa e nas redes sociais:
“Me odeiam porque eu sou uma mulher livre, uma mulher independente. As pessoas acham que ‘não tem que fazer uma foto assim’, ‘não tem para que falar de sexo’, ‘não tem para que se posicionar quanto isso ou quanto aquilo’”.