Uma das musas dos anos 1980 foi Alice de Carli, que fez muito sucesso em programas humorísticos e em capas de revistas. Ela foi uma das beldades que apareceram no humorístico A Praça é Nossa, comandado por Carlos Alberto de Nóbrega.
Natural de Santos (SP), Alice se mudou para Caxias do Sul (RS) e começou sua vida profissional longe dos holofotes, fazendo cursos de fotografia e de interpretação.
Em meados dos anos 1990, ela resolveu seguir para São Paulo e fazer carreira como modelo.
Alice de Carli estampou capas das publicações Fatos e Fotos, Carinho e Romance. Também chamou a atenção de revistas masculinas, posando nua para Ele Ela e Status, e estrelou várias campanhas publicitárias.
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“Ui ui ui, chefinho”
O primeiro programa de televisão em que Alice trabalhou foi Praça Brasil (1987), comandado por Carlos Alberto de Nóbrega na Band. A atração ficou apenas um mês no ar, migrando para o SBT. Ela fazia figuração e algumas personagens, conquistando espaço no humorístico aos poucos.
O ponto alto de sua passagem por A Praça é Nossa foi quando interpretou a Dona Dadá, contracenando com os humoristas Tutuca e Aldo César. O bordão “Ui ui ui, chefinho” caiu no gosto do público! O quadro virou um dos principais do programa, levando a atriz a posar nua para a Playboy.
Ela ficou no SBT até 1989, quando resolveu estudar teatro no Tablado, no Rio de Janeiro.
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Estreia em novelas
Alice de Carli foi uma das estrelas da peça Um Grande Golpe e acabou conseguindo o seu primeiro papel em novelas na Globo. Ela deu vida à divertida enfermeira Janete em Despedida de Solteiro (1992).
“Quem falar que beleza atrapalha está mentindo. Ser contratada pela Globo é uma dádiva de Deus”, declarou a atriz ao Jornal do Brasil.
Despedida de Solteiro foi o único trabalho de Alice na Globo. Em 1997, ela se tornou evangélica e marcou presença na minissérie A Filha do Demônio, exibida pela Record. Essa foi a última vez em que trabalhou como atriz.
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De atriz a professora
Alice de Carli abandonou os holofotes e se formou em advocacia, publicando livros de sua área e se tornando professora da Universidade Federal Fluminense. Avessa às entrevistas, ela não gosta de falar sobre o seu passado como símbolo sexual.
Em 2015, o jornal Extra conseguiu falar com um colega, que contou como ela estava:
“O trabalho como professora é sua maior paixão. O trabalho na TV ficou no passado. Hoje, ela é muito atuante, mas em outras áreas, e muito querida no meio acadêmico”.
