Em busca de melhores resultados, a Globo pode estar prestes a realizar uma nova alteração na apresentação de alguns de seus programas jornalísticos. Nem mesmo o Jornal Hoje, que está em uma ótima fase, deve escapar dessa possibilidade.
Esta seria a terceira mudança repentina no comando do telejornal vespertino, que demorou a se restabelecer após a saída de Sandra Annenberg.
Segundo Flávio Ricco, do R7, a intenção da emissora é fortalecer o Fantástico, que completou 50 anos em 2023, mas não tem muito o que celebrar em termos de audiência e está enfrentando desafios com seu formato combalido.
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Troca-troca
Segundo o colunista, visando reverter a significativa queda de audiência e perda de relevância da revista eletrônica, César Tralli seria promovido a apresentador do programa dominical.
Com essa mudança, Poliana Abritta possivelmente retornaria à função de correspondente internacional, enquanto Maju Coutinho permaneceria na apresentação – curiosamente, ao lado de seu substituto no Jornal Hoje.
Para a vaga deixada no noticiário, Andréia Sadi, atualmente na Globo News, seria o nome defendido pela direção.
É importante mencionar que a jornalista já vem sendo testada no telejornal vespertino aos sábados, cobrindo a ausência do âncora oficial. Outros profissionais do canal de notícias também foram escalados para cobrir folgas do âncora.
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Operação salvação
Toda essa reviravolta entre os apresentadores teria como principal objetivo fortalecer o Fantástico, que vem registrando os piores índices de audiência de sua história em 2023. A atração dificilmente alcança os 20 pontos de média e, em diversas ocasiões, sofre para ultrapassar os 15.
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Além disso, é notória a crise no conteúdo do programa, que atualmente se assemelha mais a um grande telejornal resumindo os acontecimentos da semana do que a uma revista eletrônica.
Os quadros de dramaturgia e humor estão ausentes, e a variedade de assuntos foi comprometida, uma vez que o foco está majoritariamente nas notícias que já foram destaque nos telejornais da emissora ao longo da semana.
Com essa crise, o Fantástico não perde apenas o público, mas também deixa de ter relevância, embora seus telespectadores não troquem de canal e não haja nenhum concorrente que ameace sua hegemonia.
A ausência de concorrência pode ter contribuído para que o programa se acomodasse em uma zona de conforto, com um formato saturado e carente de inovação.
