Desde o início de Elas por Elas, Natália (Mariana Santos) se mostra atormentada por conta de um trauma da adolescência. Ela nunca superou a morte do irmão Bruno (Luan Argollo) e, desde a reunião das amigas proposta por Lara (Deborah Secco), tenta descobrir qual delas foi a responsável pela tragédia – Natália acredita que alguém empurrou o rapaz do penhasco.
No entanto, nos próximos capítulos da novela das seis da Globo, uma grande virada está prevista para a personagem de Mariana Santos. Inclusive, abre-se a possibilidade de ela engatar um romance com outra mulher.
Resta saber se a emissora, cada vez mais conservadora, vai dar espaço a este possível casal gay…
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Surto
Natália já aparece bastante surtada em Elas por Elas. No entanto, sua situação vai piorar ainda mais. Durante um novo encontro com Carol (Karine Teles), a jovem não se contém e dá um tapa no rosto da amiga.
Como se não bastasse, ela sai sem rumo após o ocorrido e acaba sofrendo um acidente. Preocupado com a situação da irmã, Pedro (Alexandre Borges) toma uma atitude drástica e interna Natália à força. Na clínica psiquiátrica, ela passará a ser atendida pela terapeuta Lígia (Paula Burlamaqui).
Assim, Natália finalmente iniciará um tratamento para superar seu luto. O objetivo de Lígia será fazê-la se lembrar de tudo o que aconteceu no dia da morte de Bruno, já que os fatos se apagaram da memória de Natália por conta do trauma.
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Nova versão
Na primeira versão de Elas por Elas, escrita por Cassiano Gabus Mendes em 1982, Natália era interpretada pela atriz Joana Fomm e tinha o mesmo objetivo da versão atual: tentar descobrir quem, dentre suas seis amigas, empurrou seu irmão para a morte.
Ao longo da trama, ela também passa a contar com o auxílio de um terapeuta. Décio (Marco Nanini) entrava na história para tentar fazer Natália superar o passado e se lembrar o que aconteceu no dia em que seu irmão morreu. O tratamento dá certo e, na reta final da primeira versão de Elas por Elas, Natália se lembra que foi ela mesma quem empurrou o irmão, por acidente.
Depois disso, Natália pede desculpas às seis amigas por ter duvidado delas. Ela também passa a se relacionar com Décio, terminando a novela feliz ao lado do terapeuta.
Na nova versão, os autores Thereza Falcão e Alessandro Marson transformaram Décio em Lígia. Com isso, abre-se a possibilidade de Natália engatar um relacionamento homossexual, caso a nova versão mantenha os rumos da original. O que faria sentido dentro do painel de diversidade que os novos autores imprimiram ao time de sete protagonistas. Por enquanto, nenhuma delas se revelou gay. Pode ser Natália.
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A Globo vai deixar?
Resta saber como será mostrado o relacionamento amoroso entre Natália e Lígia, caso isso venha a acontecer. Afinal, a Globo anda retrocedendo ao mostrar casais gays em suas novelas, na tentativa de agradar um público mais conservador e evangélico.
Recentemente, um casal de mulheres teve vários beijos vetados em Vai na Fé (2023). Já em Amor Perfeito (2023), um personagem inicialmente gay – Érico (Carmo Dalla Vecchia) – acabou tendo um final feliz ao lado de uma mulher. Enquanto isso, em Terra e Paixão, uma trama envolvendo um casal de mulheres nunca é desenvolvida.
Apenas Kelvin (Diego Martins) e Ramiro (Amaury Lorenzo) têm espaço, mas sob a ótica do humor. O relacionamento entre eles não se desenvolve de verdade. Sendo assim, é bem possível que o provável romance de Natália com sua terapeuta enfrente dificuldades…
