Morto em O Rei do Gado, galã foi demitido da Globo por justa causa
23/03/2023 às 17h00
Nos anos 1990, Oscar Magrini viveu o seu auge e também a sua derrocada na Globo. Após o destaque em O Rei do Gado (1996) e Torre de Babel (1998), o ator foi demitido por problemas nos bastidores de Vila Madalena (1999).
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Oscar foi fazer novela na Record. Tempos depois, seguiu para Portugal. A volta à Globo se deu com o auxílio do amigo Benedito Ruy Barbosa, autor de ‘Rei do Gado’ – atualmente em reprise no Vale a Pena Ver de Novo.
Os êxitos de Oscar Magrini
Após ser escalado para o Victor de Mulheres de Areia (1993), onde cobriu o espaço aberto com a saída de Evandro Mesquita – o de par romântico de Tônia (Andréa Beltrão) –, Magrini interpretou, com grande sucesso, o Ralf de O Rei do Gado.
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Em 1997, ele foi acionado para fazer Pedro Olímpio, par de Sofia (Betty Lago), protagonista de O Amor Está no Ar.
Logo depois, o ator voltou ao horário nobre em Torre de Babel, na pele do malandro Gustinho, que bombou como cantor sertanejo, dublando o irmão Boneco (Ernani Moraes) e usando a alcunha Johnny Percebe.
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Cartão vermelho
O trabalho seguinte não foi tão feliz… Oscar Magrini foi demitido por justa causa pela emissora após constantes atrasos e faltas das gravações de Vila Madalena, trama de Walther Negrão para o horário das sete.
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O personagem dele, Aricanduva – referência ao bairro da cidade de São Paulo –, omitia o verdadeiro nome e corria do compromisso com Lilica (Betty Gofman). Além dos atrasos, ele se negou a gravar determinadas cenas.
Oscar atribuiu os problemas internos ao atraso na entrega dos roteiros de gravações. Ele também se disse magoado com a decisão da emissora.
“É uma injustiça. Ele não gravou porque não recebeu roteiro. E também se constrangeu com a cena”, declarou, à revista Istoé, Matilde Mastrangi, que, além de ser esposa, cuidava da carreira de Magrini.
Para justificar o sumiço de Aricanduva, Negrão inventou uma fuga do altar, pelo fato dele já ser comprometido.
Vida fora da Globo
Meses após a saída da Globo, Magrini foi convidado pela Record para integrar o elenco de Marcas da Paixão (2000), folhetim responsável pela retomada de produções próprias da casa, no qual interpretou o vilão Silvio Ramos.
No ano seguinte, ele se aventurou no exterior, atuando em obras das portuguesas SIC e RTP: Ganância e Senhora das Águas.
A volta para o canal que o projetou se deu em 2002, com Esperança, assinada pelo amigo Benedito Ruy Barbosa. O ator, porém, não foi contemplado com um contrato fixo.
Em 2003, Oscar Magrini seguiu para o SBT, onde interpretou Agenor, em Canavial de Paixões. Na Globo, marcou presença em Cabocla (2004) e Sinhá Moça (2006), entre outros títulos. O mais recente trabalho do artista foi na Record, como Noé, de Gênesis (2021).