Morte, redenção e mais: o final dos vilões de Mulheres Apaixonadas

Se tem uma coisa que Mulheres Apaixonadas tem, além de moças dispostas a viver uma paixão – como indica o título – , é um monte de gente de má índole pronta para trair, humilhar, maltratar e aprontar o inferno na vida de diversos personagens, como Paulinha (Ana Roberta Gualda, na foto abaixo).

Roberta Gualda (Paulinha) e Tião D’Ávila (Osvaldo) em Mulheres Apaixonadas (Divulgação / Globo)

Repleta de vilões, claro que no final da trama que atualmente está em reprise no Vale a Pena Ver de Novo, os malvados nada favoritos irão ser punidos com todo o vigor. Ou quase todos.

Final do raqueteiro

O pior castigo é de Marcos (Dan Stulbach). No fim da trama de Manoel Carlos, o vilão pagará com a vida por todo mal que fez a Raquel (Helena Ranaldi).

Mas ele não partirá sozinho e levará Fred (Pedro Furtado) com ele. Com a ajudinha básica de Dóris (Regiane Alves), outra pilantra incorrigível, o jovem será atraído para o carro do agressor e será algemado.

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Ao ver que o safado porta uma arma, ele o ataca, que perde o controle do veículo e cai em um precipício. Os dois morrem.

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Terror dos idosos

Falando em Dóris, que passou toda a novela maltratando os avós e chega ao ponto de roubá-los, será tocada com a morte de Fred. Ela se arrepende de entregar o garoto a Marcos, fato que acabou tirando sua vida, e passa a se sentir culpada pela tragédia. Dóris, então, perde o perdão de Deus ao padre Pedro (Nicola Siri).

No entanto, mesmo perdoada, a moça seguirá aprontando. No hotel de Estela (Lavína Vlasak), ela se envolve com um homem mais velho. Mas, antes que qualquer coisa aconteça, seu pai chega e acaba com a festa.

Arrastada do quarto pelos cabelos pelo progenitor, após levar uma baita surra de cinto, Carlão (Marcus Caruso) a leva de volta para casa. O homem com quem ela estava aproveita para roubar as joias que a ricaça lhe deu.

Após os maus bocados, ela acaba realmente se arrependendo de tudo o que fez e a sua última cena no derradeiro capítulo do folhetim é na formatura do colégio, aparecendo, surpreendentemente, ao lado dos avós.

O terror dos pais

E, se a ruiva detestava os velhinhos, Paulinha (Ana Roberta Gualda) não gostava era de seu pai. Ela faz de tudo para escondê-lo dos amigos, pois tem vergonha dele ser porteiro do colégio.

Rebelde, mesquinha e sempre tentando humilhar Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli), seu destino é aceitar que nasceu pobre e assim o continuará. Sua busca pela mãe, que ela achava ter uma vida boa, se revela frustrada, já que a mulher é tão humilde quanto Oswaldo (Tião D’Ávila).

Após também atormentar Santana (Vera Holtz), Fred, Raquel e muitos outros, ela finalmente cai na real e o seu desfecho é positivo. Seu fim na obra de 2003 é uma cena em que aparece recebendo elogios e homenagens por ter conquistado a melhor nota da escola, justamente com Raquel, a quem viveu para atormentar, chamando os seus tão renegados pais ao palco, mostrando que finalmente os aceitou.