Faleceu neste sábado (3), em São Paulo, aos 85 anos, Oswaldo Loureiro. Ator de muitos trabalhos, especialmente na Globo, Loureiro estava afastado da vida artística desde 2011, devido ao mal de Alzheimer.

Loureiro participou de mais de 40 novelas, minisséries e filmes, além do teatro, onde iniciou a carreira artística, ainda na infância.

Estreou na televisão em 1964, no clássico O Direito de Nascer, da TV Tupi. Em 1968, migrou para a Globo, atuando em Sangue e Areia, de Janete Clair. Em 1975, a primeira experiência como diretor: Cuca Legal, escrita por Marcos Rey, às 19h.

Na década seguinte, engajou-se na luta sindical pelo reconhecimento da profissão de ator e em defesa da liberdade de expressão. Chegou, inclusive, a presidir o Sindicato dos Artistas. Continuou dirigindo, à frente de Os Trapalhões.

Sua carreira ficou marcada por antagonistas, dramáticos ou cômicos: Deodato Leme, de O Casarão (1976); Nilo Argolo, de Tenda dos Milagres (1985); Navalhada, de Roque Santeiro (1985); Armandinho da Cruz, de Cambalacho (1986); Gaston Marny, de Que Rei Sou Eu? (1989); Bola, de Salsa e Merengue (1996); Querubim, de Uga-Uga (2000). A Lua me Disse (2005) foi sua última novela.


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Apaixonado por novelas desde que Ruth (Gloria Pires) assumiu o lugar de Raquel (também Gloria) na segunda versão de Mulheres de Areia. E escrevendo sobre desde quando Thales (Armando Babaioff) assumiu o amor por Julinho (André Arteche) no remake de Tititi. Passei pelo blog Agora é Que São Eles, pelo site do Canal VIVA e pelo portal RD1. Agora, volto a colaborar com o TV História.