Morreu neste domingo (6), aos 83 anos, o diretor David Grinberg. Com passagem pelas TVs Globo, Excelsior, Manchete, Paulista e Tupi, David foi determinante para o setor de teledramaturgia do SBT, estando presente nas diferentes fases pelas quais passaram as novelas do canal de Silvio Santos.

Nascido em São Paulo, iniciou a carreira na TV como iluminador, na Tupi paulista, aos 20 anos. Logo passou a câmera-man e, em seguida, especializou-se no então moderníssimo videoteipe. Na Excelsior, integrou a equipe de A Deusa Vencida (1965), escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Walter Avancini.

Na Globo, esteve à frente da série infanto-juvenil Shazan, Xerife & Cia (1972), dividindo a direção com Reynaldo Boury, hoje à frente das novelas infantis do SBT. Regressou à Tupi tempos depois. De lá saiu atendendo ao chamado dos Estúdios Silvio Santos, que produziu O Espantalho (1977), outro texto de Ivani, para a Record.

Implantou as primeiras novelas da então chamada TVS: Destino, Conflito e A Leoa, todas em 1982, dentre outras. Foi também diretor e gerente de produção da Manchete, dividindo com Herval Rossano as responsabilidades de Dona Beija (1986), clássico da televisão brasileira.

Voltou ao SBT como produtor executivo da fase áurea, a cargo de Nilson Travesso, de Éramos Seis (1994) e Sangue do meu Sangue (1995). Foi Grimberg quem assinou ainda a direção geral das adaptações de textos mexicanos, como Pícara Sonhadora (2001). Despediu-se da emissora e do posto de diretor geral de teledramaturgia após Revelação (2008), primeiro texto de Íris Abravanel.

Relembre os trabalhos de David Grimberg na galeria abaixo:


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Apaixonado por novelas desde que Ruth (Gloria Pires) assumiu o lugar de Raquel (também Gloria) na segunda versão de Mulheres de Areia. E escrevendo sobre desde quando Thales (Armando Babaioff) assumiu o amor por Julinho (André Arteche) no remake de Tititi. Passei pelo blog Agora é Que São Eles, pelo site do Canal VIVA e pelo portal RD1. Agora, volto a colaborar com o TV História.