Lembro muito bem de uns dos filmes que marcou minha adolescência. Eu tinha 13 anos quando foi lançado Alta Frequência, com Dennis Quaid e James (Jim) Caviezel. Como já disse em minha primeira coluna aqui pro TV História, enredos com viagens no tempo sempre me fascinaram e o filme é instigante.

John Sullivan (Caviezel) encontra um radioamador antigo de seu pai e, ao colocá-lo para funcionar, faz contato com um tal de Frank. Tudo graças às tempestades solares. Papo vai, papo vem, John descobre que Frank parece estar vivendo em 1969 e, aos poucos, descobre que se trata do seu pai, Frank Sullivan. A partir de então, John tenta ajudar seu pai a resolver episódios do passado, inclusive a morte de Frank.

Embora as reviravoltas do tempo deixem margens para eventuais falhas (algo comum em histórias com esta temática), o filme é bom e, confesso, assisti mais do que três vezes, no mínimo. Pai e filho consertam uma coisa, estragam outra, salvam um, morre outro e por aí vai. Confira o trailer:

Nesta quarta-feira, 14 de junho, a Warner estreou uma série inspirada no filme, também chamada Alta Frequência (Frequency). Diferentemente do filme, Frank é pai de uma mulher, a detetive Raimy Sullivan (Peyton List), que 20 anos após a morte do pai, descobre que por um fenômeno pode falar com ele no passado e tentar resolver assuntos do presente, como a própria morte de Frank.

A série irá ao ar todas as quartas-feiras, às 21h40. Aviso aos navegantes que a trama estreou nos EUA no ano passado e já foi cancelada, tem apenas uma temporada com 13 episódios. A audiência – sempre ela – comanda, como já disse aqui algumas vezes, então mesmo alguns seriados sendo promissores para muitos fãs, se não forem bem vistos por muitos – MUITOS mesmo – estão fadados ao fim.

A boa notícia é que vale a pena assistir Frequency, mesmo que a série tenha sido cancelada. Quem gosta da temática de viagem no tempo e fica fissurado com as reviravoltas que acontece quando se muda algo do passado, esta aí uma boa pedida para as noites de quarta-feira. Assista a chamada:

Mais uma boa notícia para quem decidir acompanhar Frequency, a série teve um “final”. Após a CW cancelar o show nos EUA, lançou no aplicativo do canal um epilogo de 3,5 minutos mostrando o que aconteceu com os personagens após o fim da primeira temporada.

Então, se decidir assistir, gostar e for acompanhar a temporada toda, tenha em mente a lei do desapego, “acabou, acabou”. Encare como uma distração temporária e, ao contrário de tantas séries que já vi, mesmo cancelada, a série tem um final, um encerramento.

P.S: Comecei a assistir nesta quarta-feira também e gostei do primeiro episódio, é impressionante como esse tema de viagem no tempo me empolga, mesmo com eventuais falhas de lógica física, quântica e whatever que possam acontecer.


Compartilhar.
Avatar photo

Inquieto e ansioso desde 1987, Jônatas Mesquita é jornalista e viu o TV História dar os primeiros passos, das viagens regadas a tubaínas e FIFA à audiência europeia. Vive em Lisboa e não precisa de dublagem para assistir às novelas portuguesas Leia todos os textos do autor