Num mundo com tantas possibilidades e tão diverso, encontramos algo que é comum a todos: os sonhos. Nesse cenário, onde os mesmo quereres também são múltiplos, somos desafiados a todo momento a fazer escolhas. Até onde os nossos desejos devem ir para não magoar o outro? É o desafio da convivência humana. Esse é o dilema que se apresenta em A Força do Querer, novela de Gloria Perez, com direção artística de Rogério Gomes, que estreia em edição especial no próximo dia 21 de setembro na Rede Globo.

A reprise da produção, que vai substituir Fina Estampa enquanto Amor de Mãe não volta, esteve ameaçada, já que Fabiana Escobar, que inspirou a personagem Bibi Perigosa (Juliana Paes) entrou na Justiça em julho para tentar impedir a nova exibição, mas não obteve êxito. Ela alega que não recebeu nada da Globo até hoje pela venda da história para outros países – desde 2018, cobra R$ 500 mil em outra ação, que chegou a ter um acordo, depois desfeito.

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Um dos pontos centrais de A Força do Querer é Bibi, uma mulher que acredita fortemente na paixão, na adrenalina, na intensidade que hipnotiza e faz com que a pessoa amada seja objeto de todo o desejo e atenção. No começo da história, ela está noiva de Caio (Rodrigo Lombardi), que conheceu na faculdade de Direito. Bibi o ama, mas não entende a maneira dele amar. Caio vive uma fase profissional promissora e precisa dedicar mais tempo ao trabalho.

Bibi não compreende o momento do noivo, reclama que tem ido a todos os eventos sociais sozinha e, durante uma discussão, termina o relacionamento alegando falta de paixão. A futura advogada troca o conforto material e o amor estável que tinha com Caio para viver a paixão que tanto procura com Rubinho (Emílio Dantas), um estudante de química que trabalha como garçom. Arrasado, Caio decide ir para os Estados Unidos reconstruir a vida.

Jeiza (Paolla Oliveira), outra força da natureza, é durona e cheia de garra. Ama o trabalho no Batalhão de Ações com Cães e também sonha se tornar lutadora de MMA. Jeiza quer conquistar os ringues e mostrar que mulher pode fazer o que quiser. Filha de Cândida (Gisele Fróes), ela é feminina, gosta de se produzir, mas seu comportamento em relação aos homens se difere da maioria das mulheres de seu bairro. Inclusive da própria mãe, que vive atrás de arranjar namorado e acaba se relacionando com tipos que não a valorizam. Jeiza não aceita domínio de namorado algum, principalmente quando envolve sua profissão.

E não gosta que a defendam de situações difíceis, como uma cantada mais atrevida, por exemplo. É ela quem sempre dá as cartas nas suas relações, e não é diferente quando ela conhece Zeca (Marco Pigossi). Aos poucos, Jeiza e Zeca se aproximam e ficam amigos. Da amizade, surge uma grande paixão. Paixão que será sempre marcada pelo temperamento forte dos dois e pelo sentimento de Zeca por Ritinha (Isis Valverde), que por mais que ele tente, não consegue apagar completamente de dentro dele.

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A história de Ritinha e Zeca, mostrada logo no início da novela, vai desencadear, aliás, muitos dos conflitos da trama. Os dois jovens vivem em Parazinho, no Pará, e têm um relacionamento desde a adolescência. Porém, enquanto Zeca quer um futuro estável, seguindo sua vida como caminhoneiro, Ritinha vive a euforia da juventude e quer experimentar tudo, conhecer outros lugares e aproveitar tudo o que a vida tem a oferecer. Por isso, quando conhece Ruy (Fiuk), um “estrangeiro” que vive no Rio de Janeiro, não pensa duas vezes e vê nele a oportunidade que ela tanto buscava de ir embora dali. Esse encontro vai mudar para sempre o destino de Ritinha e dar início à saga de Zeca para esquecê-la.

Também se destacou na época da exibição original, em 2017, a trama de Ivana (Carol Duarte), que se revela trans homem, muda de nome e passa a se chamar Ivan.

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