Recentemente estrelando Mar do Sertão, novela das seis da Globo, onde viveu o Coronel Tertúlio, José de Abreu (na foto abaixo, com Marcelo Adnet) teve alguns segredos expostos pela veterana atriz Maria Zilda.
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Em uma de suas festejadas lives nas redes sociais, a atriz, que viveu Ângela na trama de Carlos Lombardi, fez uma revelação sobre os bastidores de Bebê a Bordo. Exibida entre junho de 1988 e fevereiro de 1989, a produção fez sucesso na faixa das sete da Globo e recentemente foi disponibilizada pelo Globoplay.
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Na história, ela vivia uma solteirona reprimida e romântica que apaixona-se pela voz de um locutor de rádio, Tonhão (José de Abreu), com quem tem sonhos e delírios sensuais. No decorrer dos capítulos, ele acaba gostando dela de fato.
“Eu tinha uma paixão na trama. E nas cenas só apareciam os pés do personagem porque era tudo fruto da minha imaginação. Até que decidiram quem seria o ator [para interpretar]. Foi decidido que seria o José de Abreu”, explicou, quando conversava com Murilo Rosa, em novembro de 2020.
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Mau hálito
A veterana falou sobre a dificuldade para gravar cenas com Abreu, que, segundo ela, tinha mau hálito.
“Ele estava numa fase muito doida. Bebia demais. E ele estava tão compulsivo que tinha umas cenas que a gente ficava amarrado numa árvore, um de costas para o outro. Você sabe que ele obrigava o contrarregra a dar a cachaça na boca dele”, completou.
Mas não parava por aí…
“Então, cara, quando era cena de beijo… Porra, a pessoa que fuma pra caramba. Sabe?”, exclamou. “A pergunta foi: você já beijou alguém com bafo? Já! Era uma coisa insuportável. Evidentemente, ele bebia. Era [cena] externa. Ele suado e já tinha o cheiro do suor, mais o do cigarro, mais o da bebida. Era uma coisa insuportável. O Zé era um bicho”, completou.
Problemas nos bastidores
Em depoimento ao livro A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo, de André Bernardo e Cintia Lopes, o próprio autor da novela citou que a convivência entre os dois artistas não foi das melhores.
“Em Bebê a Bordo, por exemplo, tive problemas com o casal formado por José de Abreu e Maria Zilda. No papel, os dois eram ótimos, mas, na prática, não deram certo. Agora, se escrever novela já é um troço muito chato, escrever novela que dá errado é três vezes mais chato”, brincou.