Mar do Sertão é impactada por atraso nas gravações de novela

28/09/2022 às 15h15

Por: Dyego Terra
Imagem PreCarregada
Renato Góes em Mar do Sertão

Os fãs de Mar do Sertão podem ficar animados! A novela das seis ficará mais tempo no ar do que o previsto inicialmente pela Globo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mar do Sertão

A mudança se deu porque a sucessora, Amor Perfeito, está com o processo de produção atrasado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Acerto no calendário

Mar do Sertão - Isadora Cruz

As informações da coluna de Patrícia Kogut no jornal O Globo e do portal Notícias da TV indicam que os atores de Mar do Sertão foram comunicados recentemente do esticamento que, até o momento, não deverá atrapalhar o folhetim, que está com excelentes índices e média parcial superior às das antecessoras.

LEIA TAMBÉM:

Com a mudança no calendário, a trama de Mário Teixeira, que, seria transmitida até os primeiros dias de março, vai até o fim do mesmo mês.

Um ponto positivo da mudança está relacionado ao Carnaval, que cai em fevereiro de 2023. A história de Candoca (Isadora Cruz) não vai mais terminar próxima à folia – que costuma atrapalhar a audiência, com a fuga de espectadores por conta do feriado prolongado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Atraso em Amor Perfeito

Mar do Sertão

O motivo pelo qual o embate de Zé Paulino (Sergio Guizé) e Tertulinho (Renato Góes) seguirá no ar por mais tempo é o atraso de Amor Perfeito, trama de Duca Rachid e Júlio Fischer escolhida para herdar o horário das seis.

O Notícias da TV informa que a Globo está com dificuldades para fechar o elenco. A autora deseja contar com Bianca Bin como protagonista, mas a direção do canal não está satisfeita com o convite, já que, após emendar sucessivos trabalhos, a atriz recusou os últimos chamados que recebeu.

Também não há definição quanto a outros nomes, como o protagonista. Amor Perfeito, cabe lembrar, contará a saga de um menino, criado em um mosteiro, à procura da mãe que o abandonou ainda pequeno.

Casos semelhantes

Um Lugar ao Sol

Outras novelas da casa também enfrentaram o “estica e puxa” em nome das substitutas ou por condições específicas, como o êxito nos números do Ibope.

Gravada durante a pandemia, Um Lugar ao Sol passou por várias configurações até que a Globo definisse a quantidade exata de capítulos. Depois, o enredo capitaneado por Cauã Reymond sofreu modificações na edição para dar folga ao time de Pantanal, que enfrentou problemas com gravações em outro estados e casos de Covid-19.

Em 1996, o atraso na produção de O Rei do Gado fez com quem a emissora escalasse a minissérie O Fim do Mundo, de 35 capítulos, para substituir Explode Coração (1995). A Globo não pode estender o folhetim de Gloria Perez, já que havia combinado com a autora de liberá-la antes do julgamento dos assassinos de sua filha, Daniella Perez.

Quatro anos depois, após enviar Uga-Uga para a faixa das sete, o canal estendeu Esplendor. A obra, concebida em 80 capítulos, chegou a 125. Tudo para que a substituta O Cravo e a Rosa fosse preparada com calma. Por conta do sucesso desta, aliás, os autores Walcyr Carrasco e Mário Teixeira precisaram esticar a narrativa.

Força de um Desejo (1999), que antecedeu Esplendor e O Cravo e a Rosa, pulou de 179 para 226 capítulos, conforme relato de Daniel Filho no livro O Circo Eletrônico. A indefinição na substituta jogou contra, assim como ocorrera anteriormente com Zazá (1997), às 19h, diante das dificuldades para a implantação de Corpo Dourado (1998).

Autor(a):

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.