Escalado pelo acaso, contemplado pelo destino e consagrado pelo público. Este é o resumo da trajetória profissional de Rodrigo Lombardi. O ator, embora bem quisto pela audiência, é sempre “segunda opção” de autores e diretores.
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Tal situação se repetiu em Travessia. Alexandre Borges foi o primeiro nome cogitado pela autora Gloria Perez e pelo diretor artístico Mauro Mendonça Filho para Moretti, defendido por Lombardi.
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Plano B
Borges, agora sem contrato fixo com a Globo, não chegou a um acordo com a produção. Desta forma, Rodrigo assumiu o personagem que se divide entre as irmãs Guida (Alessandra Negrini) e Leonor (Vanessa Giacomo).
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O mesmo aconteceu em outras ocasiões… Rodrigo Lombardi entrou para o elenco de Passaporte para Liberdade (2021) e Carcereiros (2017) após as recusas de outros nomes.
Em Passaporte para Liberdade, Lombardi substituiu Mateus Solano – então comprometido com os trabalhos de Quanto Mais Vida, Melhor! (2021), cujas gravações foram atrapalhadas pela pandemia de Covid-19.
“As histórias escolhem seus contadores”
Em entrevista à revista Quem, por ocasião da estreia da série, Rodrigo contou ter se sentido honrado com o convite, mesmo não tendo sido a escolha inicial dos envolvidos na produção.
“Estou muito emocionado com a chance de viver João Guimarães Rosa. Como em 90% dos meus trabalhos, eu não era a primeira opção, mas, como o diretor Jayme Monjardim disse, as histórias escolhem seus contadores”, afirmou.
Em Carcereiros, o ator foi eleito para o papel de Adriano diante da tragédia envolvendo Domingos Montagner, que se afogou durante um banho de rio no intervalo das gravações de Velho Chico (2016).
Talento e disponibilidade
A verdade é que Rodrigo Lombardi, bom ator, segura todos os rojões que lhe são entregues “de última hora”.
Muito provavelmente, a Globo e os responsáveis por suas novelas e demais produções sabem que podem contar com o talento e a entrega dele sempre que a situação pede.
Lombardi, aliás, não se queixa. Muito pelo contrário! Em entrevista ao portal F5, ele afirmou que resoluções “aos 45 do segundo tempo” acabam por favorecê-lo:
“Não ligo [de não ser a primeira opção] e tenho até sorte quando isso acontece”.