Considerado o maior vilão do cinema e da televisão brasileira, José Lewgoy nos deixava há exatamente 18 anos, em 10 de fevereiro de 2003.

Nascido em Veranópolis (RS) em 16 de novembro de 1920, Lewgoy era filho de uma americana e um russo que se conheceram em Nova York, nos Estados Unidos.

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A carreira artística foi iniciada cedo, no teatro. Nos anos 1940, iniciou sua trajetória no cinema, tendo participado de mais de 100 filmes, geralmente no papel de vilão.

Foi para a televisão apenas nos anos 1970, estreando em O Bofe (1972), na Globo. Depois, vieram papeis de destaque em tramas como Cavalo de Aço (1973), O Rebu (1974), Anjo Mau (1976) e Nina (1977).

Depois de Dancin’ Days (1978), quando viveu Horácio Patrini, e Feijão Maravilha (1979), foi o milionário Kleber em Água Viva (1980). No primeiro “quem matou” de Gilberto Braga, ele foi o escolhido para ser o assassino de Miguel Fragonard (Raul Cortez).

Outro destaque foi o distraído Edgard Dumont de Louco Amor (1983).

Ainda esteve em O Tempo e o Vento (1985), Um Sonho a Mais (1985), Anos Dourados (1986), O Outro (1987), Vida Nova (1988), Tieta (1989), Gente Fina (1990), O Sorriso do Lagarto (1991), Perigosas Peruas (1992), Pátria Minha (1994), Engraçadinha (1995) e Quem é Você (1996).

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Após viver Augusto na primeira versão de Anjo Mau, voltou no remake, em 1997, agora como o Dr. Eduardo Medeiros.

Ainda com fôlego, participou de Labirinto (1998), Força de um Desejo (1999), Terra Nostra (1999), Esplendor (2000), Laços de Família (2000) e Os Maias (2001).

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Seu último trabalho foi em Esperança (2002), quando fez uma participação como o Padre Romão.

O ator, que nunca se casou e não teve filhos, morreu no dia 10 de fevereiro de 2003, aos 82 anos, no Rio de Janeiro (RJ).

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Ele estava internado desde 4 de fevereiro daquele ano no Hospital Samaritano, em Botafogo, com um quadro de infecção respiratória, e, após seu quadro se agravar, sofreu uma parada cardíaca.

Após o velório na Cinelândia, o corpo de Lewgoy foi cremado e as cinzas foram levadas para Porto Alegre (RS), como era de seu desejo.

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Thell de Castro

Apaixonado por televisão desde a infância, Thell de Castro é jornalista, criador e diretor do TV História, que entrou no ar em 2012. Especialista em história da TV, já prestou consultoria para diversas emissoras e escreveu o livro Dicionário da Televisão Brasileira, lançado em 2015 Leia todos os textos do autor