Maior vilão do Brasil, ator de papeis marcantes nos deixava em 2003

10/02/2021 às 2h34

Por: Thell de Castro
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Considerado o maior vilão do cinema e da televisão brasileira, José Lewgoy nos deixava há exatamente 18 anos, em 10 de fevereiro de 2003.

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Nascido em Veranópolis (RS) em 16 de novembro de 1920, Lewgoy era filho de uma americana e um russo que se conheceram em Nova York, nos Estados Unidos.

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A carreira artística foi iniciada cedo, no teatro. Nos anos 1940, iniciou sua trajetória no cinema, tendo participado de mais de 100 filmes, geralmente no papel de vilão.

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Foi para a televisão apenas nos anos 1970, estreando em O Bofe (1972), na Globo. Depois, vieram papeis de destaque em tramas como Cavalo de Aço (1973), O Rebu (1974), Anjo Mau (1976) e Nina (1977).

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Depois de Dancin’ Days (1978), quando viveu Horácio Patrini, e Feijão Maravilha (1979), foi o milionário Kleber em Água Viva (1980). No primeiro “quem matou” de Gilberto Braga, ele foi o escolhido para ser o assassino de Miguel Fragonard (Raul Cortez).

Outro destaque foi o distraído Edgard Dumont de Louco Amor (1983).

Ainda esteve em O Tempo e o Vento (1985), Um Sonho a Mais (1985), Anos Dourados (1986), O Outro (1987), Vida Nova (1988), Tieta (1989), Gente Fina (1990), O Sorriso do Lagarto (1991), Perigosas Peruas (1992), Pátria Minha (1994), Engraçadinha (1995) e Quem é Você (1996).

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Após viver Augusto na primeira versão de Anjo Mau, voltou no remake, em 1997, agora como o Dr. Eduardo Medeiros.

Ainda com fôlego, participou de Labirinto (1998), Força de um Desejo (1999), Terra Nostra (1999), Esplendor (2000), Laços de Família (2000) e Os Maias (2001).

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Seu último trabalho foi em Esperança (2002), quando fez uma participação como o Padre Romão.

O ator, que nunca se casou e não teve filhos, morreu no dia 10 de fevereiro de 2003, aos 82 anos, no Rio de Janeiro (RJ).

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Ele estava internado desde 4 de fevereiro daquele ano no Hospital Samaritano, em Botafogo, com um quadro de infecção respiratória, e, após seu quadro se agravar, sofreu uma parada cardíaca.

Após o velório na Cinelândia, o corpo de Lewgoy foi cremado e as cinzas foram levadas para Porto Alegre (RS), como era de seu desejo.

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