Dinorá de Moura Valente deverá continuar nas tardes da Globo. Ou melhor: Maria Padilha, que responde pela personagem de O Cravo e a Rosa (2000), tem tudo para seguir nas tardes da Globo.

O Cravo e a Rosa - Maria Padilha

É que, após o fim da trama de Walcyr Carrasco na próxima sexta-feira (30), Maria poderá ser vista em Mulheres Apaixonadas (2003). A novela de Manoel Carlos segue cotada para uma nova reapresentação.

Outros ares

Mulheres Apaixonadas

Maria Padilha, de 62 anos, está fora dos folhetins há 7 anos, desde a conclusão de A Regra do Jogo (2015). No enredo de João Emanuel Carneiro, ela respondeu por Claudine Lacont.

Nos últimos tempos, a atriz realizou trabalhos para a TV a cabo, além de plataformas digitais. Em 2020, Maria esteve Rua do Sobe e Desce, Número que Desaparece, série do Canal Brasil na qual viveu Marta.

Este ano, ela pode ser vista no episódio O Silêncio das Inocentes, da série Bom Dia, Verônica, da Netflix. Padilha respondeu por Carmem Molina. Ainda, os filmes Histórias de Alice (2016) e O Candidato Honesto 2 (2018). No teatro, destaque para Diários do Abismo (2018).

O sonho de ser mãe

Maria Padilha

Neste longo período longe da TV, Maria Padilha adotou um menino e realizou o sonho de ser mãe. Por complicações decorrentes do processo, a artista precisou esconder a criança, o que levou à sua reclusão e, talvez, ao sumiço das telinhas.

Maria ganhou a guarda provisória da criança em um processo que levaria de seis e meses a um ano para tornar-se definitivo. Em entrevista ao portal PurePeople, em 2013, ela deu mais informações sobre o caso.

“Estou muito feliz, claro, mas é uma situação complicada. Não posso falar muito, pois ainda estou com a guarda provisória. Para conseguir a definitiva, tenho que esperar de seis meses a um ano. Como não posso expor muito ele, evito sair junto para não ser fotografada, mas quando passar a parte burocrática, poderei aproveitar mais”, explicou.

Final feliz

Lado a Lado - Paulo Betti e Maria Padilha em Lado a Lado

Em 2014, Padilha recebeu a guarda definitiva e pôde celebrar o seu primeiro Dia das Mães ao lado de seu filho Manoel:

“É um alívio poder circular livremente! Os trâmites envolvem muitas questões e nós não queríamos correr o risco de perder Manoel. Adotar uma criança não é como ir ao supermercado e escolher uma na prateleira. Tem que se ter muito amor e dedicação”.

Cabe lembrar que boa parte do processo se deu enquanto Maria Padilha atuava em Lado a Lado (2012, foto acima, com Paulo Betti), seu penúltimo trabalho na TV até o momento.

Logo após a trama de época, ela resolveu se dedicar à maternidade e problemas familiares, como os cuidados com a saúde da irmã.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor