Ela é uma das personagens mais complexas da atual novela das 18h da Rede Globo. A princesa austríaca Leopoldina, um dos principais pilares do processo de Independência no Brasil, foi muito querida pela população. Ao mesmo tempo, sofreu em sua conturbada vida amorosa com Dom Pedro.
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Tudo isso converge para que a princesa austríaca seja um dos maiores acertos da história dos estreantes Alessandro Marson e Thereza Falcão. E o bom conjunto é abrilhantado pelo talento de Letícia Colin, que está vivendo o maior momento de sua carreira.
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Filha do imperador austríaco Francisco I, Leopoldina se casou com Dom Pedro (Caio Castro) ainda sem conhecê-lo, através de procuração. Com sua chegada à então capital colonial, o encanto pelo futuro príncipe regente foi imediato. Porém, a convivência entre os dois ao longo do tempo seria bastante problemática, muito em função dos casos extraconjugais e do comportamento instável do monarca. A situação pioraria com a chegada de Domitila (Agatha Moreira), a futura Marquesa de Santos, que deixou Dom Pedro irremediavelmente enfeitiçado. Leopoldina teve sete filhos, entre eles Miguel (natimorto), João Carlos (falecido com menos de um ano de idade) e Pedro (futuramente Dom Pedro II).
Em meio a isso, Leopoldina conta com a amizade da escritora Anna Millman (Isabelle Drummond), uma personagem fictícia inspirada na escritora Maria Graham, que foi amiga da monarca na história real. Além de ensinar o idioma português à princesa, Anna é grande confidente e amiga da monarca. Ainda se destaca o forte envolvimento da imperatriz na causa da Independência, tornando-se uma das peças fundamentais no processo de separação entre o Brasil e a corte portuguesa, ao lado do ministro José Bonifácio de Andrada e Silva (Felipe Camargo).
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Muito querida pela população, a princesa tem se mostrado um dos personagens mais complexos do núcleo principal de Novo Mundo. E, juntamente à rica construção da personagem pelos autores, detaca-se a sensível atuação de Letícia Colin. A escolha da atriz a cada capítulo se mostra um grande acerto e ela vem protagonizando cenas grandiosas, tanto nos momentos em que Anna e Leopoldina trocam confidências, como também na tristeza da personagem com a falta de atenção do marido e no envolvimento com as causas separatistas. Letícia mostra uma incrível entrega e convence perfeitamente em todas as nuances da imperatriz.
Leopoldina é o ponto alto de uma carreira repleta de bons trabalhos em várias emissoras: o seriado Sandy e Junior, a temporada 2002 de Malhação, Floribella (novela infanto-juvenil exibida pela Band em 2005-06, com grande sucesso), Chamas da Vida e Vidas em Jogo (ambas na RecordTV), Amor Veríssimo (no GNT) e Sete Vidas (primorosa novela de Lícia Manzo, novamente na Globo, em 2015).
Destacam-se ainda suas parcerias com Isabelle Drummond (repetindo a dupla de sucesso de Sete Vidas), Chay Suede (que vive o mocinho Joaquim, guarda pessoal e amigo de Dom Pedro) e Caio Castro (que, após um início confuso, acertou o tom do príncipe regente).
Mais emoções ainda estão previstas para a trajetória de Leopoldina, em decorrência do envolvimento de Dom Pedro e Domitila e de seu engajamento na Independência do Brasil – a morte da princesa na vida real não será mostrada, uma vez que ocorreu em 1826 e a novela está prevista para ir até outubro de 1822, com a coroação dos príncipes regentes.
E, com estas situações, mais e mais cenas impactantes estão previstas para Letícia Colin presentear o público com seu talento. Ela merece todos os aplausos por sua impecável composição de Leopoldina, assim como a novela como um todo, graças à boa conexão promovida pelos autores entre o folhetim e o contexto histórico.