Nos últimos anos, a Globo vem demitindo os medalhões do seu elenco. Mas nem sempre foi assim: a emissora teve um vasto banco de artistas à disposição entre as décadas de 1970 e 2000.
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Mesmo assim, alguns nomes que brilharam nas novelas da emissora acabaram se afastando do canal há mais de 10 anos, antes dessa grande onda de cortes que vem sendo vista.
Vamos relembrar 10 desses nomes:
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Nuno Leal Maia
Nuno Leal Maia (divulgação)Astro de diversas novelas da Globo nos anos 1980 e 1990, como A Gata Comeu, Mandala, Top Model e Vamp, Nuno Leal Maia começou a perder espaço nas tramas da emissora a partir dos anos 2000.
Mesmo assim, teve papéis menores em tramas como Agora é que São Elas, O Profeta, Duas Caras e Caras e Bocas.
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Depois de ter destaque no remake de Ti-Ti-Ti (2011), o ator ainda esteve em Amor Eterno Amor (2012) e Malhação: Intensa como a Vida (2013).
Desde então, curte a aposentadoria ao lado da esposa e participou de séries como Juacas, Chuteira Preta e Bugados.
Renée de Vielmond
Estrela da Globo nas décadas de 1970 e 1980, Renée aceitou o convite de Gilberto Braga para fazer Paraíso Tropical, em 2007. Antes disso, ela havia feito Explode Coração, mais de 20 anos antes.
A atriz, que viveu Ana Luísa e acabou deixando a trama pela metade, recusava constantemente chamados da emissora e nunca mais retornou ao vídeo.
Discreta, Renée passou a se dedicar à vida acadêmica, recebeu o título de Defensora da Causa Ambiental e cuidou do acervo de seu ex-marido, o saudoso ator José Wilker.
Leonardo Brício
Um dos destaques da primeira fase de Renascer (1993), Leonardo Brício despontou como galã na década de 1990 e se destacou em tramas como Anjo Mau (1997), Meu Bem Querer (1998), Porto dos Milagres (2001) e Da Cor do Pecado (2004).
Depois disso, ingressou na Record, onde protagonizou novelas como Chamas da Vida (2008), e a produção bíblica Rei Davi (2012), onde teve um acidente durante uma gravação.
Com raras aparições na televisão desde então, voltou à Globo recentemente na série Arcanjo Renegado, mas ainda segue longe das novelas.
Lucélia Santos
Protagonista de novelas da Globo nas décadas de 1970 e 1980, como Escrava Isaura (1976), Locomotivas (1977), Vereda Tropical (1984) e Sinhá Moça (1986), Lucélia Santos perdeu espaço na emissora a partir dos anos 1990.
Desde então, esteve em tramas de outras emissoras, como Sangue do Meu Sangue (1995) e Dona Anja (1996), do SBT, e Cidadão Brasileiro (2006), sua última novela em solo brasileiro.
Morando em Portugal, a atriz fez a novela Na Corda Bamba, no canal TVI, entre 2019 e 2020.
Em 2022, foi candidata à deputada federal pelo PSB do Rio de Janeiro, mas não conseguiu se eleger.
Taumaturgo Ferreira
Após despontar na Bandeirantes no início da década de 1980, Taumaturgo Ferreira emendou diversos trabalhos de sucesso na Globo, como Anos Dourados (1986), Mandala (1987) e Top Model (1989).
Um dos filhos de José Inocêncio na primeira versão de Renascer (1993), ele acabou sendo afastado do elenco no decorrer da trama – seu personagem, José Venâncio, foi assassinado.
O ator só voltou à Globo alguns anos depois, e teve papéis de destaque em O Cravo e a Rosa (2000) e Celebridade (2003).
A partir de 2006, passou a integrar o elenco da Record, participando de novelas e produções bíblicas. Sua última trama do gênero, até o momento, foi Ribeirão do Tempo (2010) – ainda participou, depois, da minissérie José do Egito e das séries Milagres de Jesus, Magnífica 70 e Ilha de Ferro.
Carlos Alberto Riccelli
Galã de novelas da Globo nos anos 1980, incluindo a inesquecível Vale Tudo (1988), Riccelli, casado até hoje com Bruna Lombardi, não tem muitas tramas em seu currículo.
O ator, que morou por muitos anos nos Estados Unidos, fez apenas pequenas participações em duas tramas da Globo: A Indomada (1997) e o remake de Guerra dos Sexos (2012).
Nos últimos anos, tem se dedicado ao cinema.
Carla Camurati
Outra estrela das novelas da Globo que trocou a telinha pela telona foi Carla Camurati. Na década de 1980, ela estreou diversas novelas da emissora, como Brilhante (1981), Sol de Verão (1982), Champagne (1983), Livre para Voar (1984) e Fera Radical (1988).
Mas, desde a fracassada Brasileiras e Brasileiros (1990), do SBT, não participa de uma novela.
Na década de 1990, passou a se dedicar ao cinema, tendo dirigido Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1995), considerado um marco da era da retomada da produção nacional.
Entre 2007 e 2014, também foi presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Paulo Castelli
O ator foi galã em diversas novelas da Globo e do SBT nos anos 1980. Se destacou, por exemplo, em Ti Ti Ti (1985).
Em 1989, fez sua última novela, Kananga do Japão, na Manchete. Em 1990, atuou em Fronteiras do Desconhecido, na mesma emissora.
Depois disso, abandonou a carreira de ator para seguir como psicólogo, setor onde atua até hoje, se dedicado, principalmente, ao cuidado com idosos.
Mayara Magri
A atriz se destacou em muitas tramas da Globo nos anos 1980, como Amor com Amor se Paga (1984), A Gata Comeu (1985), Roda de Fogo (1986) e O Salvador da Pátria (1989).
Em 1994, foi a Justina do remake de Éramos Seis, no SBT. Participou de A Escrava Isaura, em 2004, na Record, sua última novela até o momento.
Foi casada com o diretor Herval Rossano, com quem atuou como assistente de direção na novela Cristal, do SBT.
Nos últimos anos, tem se dedicado ao teatro.
Patrícia Werneck
Em Paraíso Tropical, atualmente em reprise no Vale a Pena Ver de Novo, Patrícia Werneck vive a mocinha Camila. A personagem é filha de Neli (Beth Goulart) e Heitor (Daniel Dantas) e, ao longo da trama, forma um triângulo amoroso com Fred (Paulo Vilhena) e Matheus (Gustavo Leão).
A personagem teve um grande destaque na trama e, por isso, esperava-se que Patrícia Werneck teria uma longa carreira na Globo. A jovem, que já havia atuado em Malhação (2003) e JK (2006), migrou para a Record em 2009, onde atuou em Mutantes – Promessas de Amor.
Mais tarde, Patrícia voltou à Globo em Cordel Encantado (2011) e Gabriela (2012), mas se afastou da TV depois disso. Ela é casada com o ator e diretor André Barros, com quem tem um filho.