Se engana quem pensa que a carreira de Daniel Ávila começou em A Viagem, produzida em 1994 pela Globo e reprisada inúmeras vezes pela emissora e pelo canal Viva, além de estar disponível no Globoplay. Atualmente, ele trabalha como artista de rua.

Antes do remake de Ivani Ribeiro, o jovem ator, nascido Daniel Rosenzweig Ávila, no dia 28 de dezembro de 1984, no Rio de Janeiro (RJ), passou num teste, aos seis anos, concorrendo com mais de 100 crianças, para viver Zezinho, o filho do protagonista Zé Trovão (Almir Sater), em A História de Ana Raio e Zé Trovão, da saudosa Rede Manchete.

Depois, já na Globo, participou de um episódio do Você Decide em 1993 e, finalmente, no ano seguinte, ganhou o papel de Dudu em A Viagem.

A Viagem

Na trama, é o filho mais jovem de Otávio Jordão (Antonio Fagundes) e irmão de Tato (Felipe Martins). Tem 12 anos e está na fase de colecionar tudo o que gosta.

Apesar de ter feito a novela quando tinha apenas nove anos, ele conta que é reconhecido nas ruas até hoje por causa do personagem.

Outras novelas

Depois disso, esteve em Malhação (1997 e 2000), Corpo Dourado (1998), Era uma Vez (1998), Agora é que São Elas (2003), Um Só Coração (2004), Floribella (2005), O Profeta (2006), Amigas e Rivais (2007) e Cinquentinha (2009).

Suas três últimas produções no vídeo foram Rei Davi (2012) e Milagres de Jesus (2014), na Record, e um episódio da série Se Eu Fosse Você (2015), da Fox.

Entre 2007 e 2016, Daniel foi casado com a atriz Karla Tenório, com quem contracenou em Agora é que São Elas e Amigas e Rivais. Eles tiveram uma filha, Flor.

Trabalho nas ruas

Longe do vídeo, o ator contou, em entrevista ao Gshow, que trabalha como dublador e artista de rua.

“Trabalho na rua com arte pública, no front mesmo. Faço dublagem e amo, estou longe do glamour, mas sim no forte de batalha, frente de discurso”, declarou.

Ainda sobre a atual fase, ele desabafou na mesma reportagem sobre as dificuldades enfrentadas pela classe.

“Sou artista há muitos anos e é um desafio absurdo ser ator nesse país, absoluto, consome nossa vida inteira. Desejo que eu possa fazer minha arte com mais facilidade, sem tanto cansaço.

Às vezes, fico com medo de não ter energia para fazer o que eu faço, encarar o front de batalha na rua, essa vida sem grana, essas perdas”, concluiu.

Compartilhar.