Jornalista ganha força para suceder William Bonner na Globo

Jornal Nacional

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Com uma eleição presidencial disputada voto a voto, a apuração das urnas se transformou praticamente num espetáculo midiático. Neste contexto, a cobertura da Globo, comandada por Renata Lo Prete e William Bonner, se destacou pela boa mistura entre informação e descontração. Em meio à emoção do pleito, os dois jornalistas se destacaram e formaram uma excelente dobradinha.

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Bonner apareceu bem mais descontraído que na bancada do Jornal Nacional. O jornalista encontrou um bom ponto de equilíbrio entre a informalidade e a informação, encerrando de maneira competente uma cobertura marcada por muitas emoções.

Renata Lo Prete não ficou atrás. Além de demonstrar muita afinidade com o parceiro de cena, a jornalista contribuiu na cobertura da apuração com análises cirúrgicas e dados certeiros, fruto de um repertório de anos cobrindo política para diversos veículos. Com isso, Lo Prete mostrou que merece estar entre os principais nomes do jornalismo da Globo.

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Poderia, até, substituir William Bonner no Jornal Nacional.

Sucessão de Bonner

Nos últimos meses, especulações sobre uma possível saída de William Bonner do Jornal Nacional ganharam a imprensa especializada. Afinal, o jornalista está há 26 anos na bancada do principal telejornal do país, e sua “aposentadoria” deve acontecer, mais cedo ou mais tarde.

Com isso, criou-se uma espécie de bolsa de apostas sobre quem poderia substituir Bonner no Jornal Nacional. Nomes como Rodrigo Bocardi, Heraldo Pereira e César Tralli costumam surgir entre os favoritos para a função.

Porém, nada impede que uma mulher assuma tal função. Por que não Renata Lo Prete? Desde 2017 à frente do Jornal da Globo, a jornalista tem um currículo que fala por si e está mais do que preparada para a função.

Do impresso ao vídeo

Renata Lo Prete sempre se destacou na cobertura política, desde o tempo em que trabalhava na mídia impressa. A jornalista iniciou sua carreira como repórter do Jornal da Tarde e, em seguida, chegou à Folha de S. Paulo, onde foi editora do Painel, ombudsman e correspondente em Nova York.

Em 2012, Renata topou o desafio de trocar o jornal impresso pela televisão, estreando como editora de política do Jornal das Dez na GloboNews. Não demorou muito para que ela assumisse a bancada do telejornal, migrando para o Jornal da Globo pouco tempo depois. Seria o Jornal Nacional seu próximo passo?

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