O jornalista Matheus Ribeiro, âncora da Record em Brasília, anunciou na noite desta quarta-feira (2) que decidiu dar um ponto final em seu noivado com o policial Yuri Piazzarollo. Eles estavam juntos há quase dois anos, e iriam se casar em março do próximo ano.
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O apresentador ganhou visibilidade ao se tornar o primeiro âncora gay assumido do Jornal Nacional. Praticamente forçado a revelar sua sexualidade para o público, após uma campanha difamatória de um blog, ele chegou a levar o seu agora ex para os estúdios da Globo no Rio de Janeiro.
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Desde abril, Matheus Ribeiro se tornou âncora e editor-chefe do DF Record, principal noticiário da emissora na capital federal. Foi nessa mesma época que ele começou a morar junto com Yuri — até então, o casal vivia um relacionamento quase que a distância.
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Em junho, numa entrevista para Gabriel de Oliveira no portal Metrópoles, ele chegou a falar sobre os planos para o casamento com o policial. “A única coisa que está definida é que será em março do ano que vem, quando completamos dois anos de relacionamento. Mas não definimos nem data e nem nada assim, só que será em março”, contou.
O casal, que tinha uma legião de fãs nas redes sociais, escreveu uma carta aberta para quem lhes acompanhava. Nela, eles relembram que “saíram do armário” juntos e que continuam admirando um ao outro. Leia a íntegra:
“‘Deixe-me ir, preciso andar…’
Foi isso, cordialmente repetindo os versos que um dia Cartola cantou, o que nossos corações disseram um ao outro. Foram 21 meses. Intensos, bem aproveitados e experimentados. Vivemos nesse período tanta coisas boas, coisas novas…
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Conseguimos abandonar nossos medos de rejeição e não só saímos do armário, mas já falamos direto de amor. Aberta e tranquilamente, enfrentando as dificuldades que viriam por conta. Namoramos à distância e depois com muita proximidade. Viramos noites ao telefone e outras lado a lado. Fomos felizes!
Sabemos bem toda a magia que envolve o período em que estivemos juntos, mas é certo também que saboreamos até aquele último pedacinho do ‘chandelinho’, que ninguém queria dividir com o outro. Terminamos um noivado, mas seguimos admirando um ao outro. Seguimos amigos”.
Colaborou Gabriel de Oliveira