Chegamos ao fim de A Fazenda 12, e é incontestável o sucesso do reality e como ele conseguiu seguir os passos do Big Brother 20 que teve a médica Thelma Assis, uma mulher negra, que também conseguiu chegar até a final e ganhar o prêmio máximo.

No reality da Record, Jojo Todynho se consagrou como a vencedora do reality em 2020. A reportagem do TV História teve o trabalho de contar ao longo das 12 edições quantas mulheres negras estiveram em A Fazenda e o resultado é assustador: apenas dez foram confinadas na história do programa.

Após o anúncio de que ela venceu, temos dois programas de projeção nacional com mulheres representativas e ganhando espaço. A cantora conseguiu segurar o favoritismo boa parte dos três meses e, sutilmente, trouxe ao reality a pauta de racismo reverso em uma conversa com o funkeiro MC Biel.

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“Ele falou pra mim que eu não gostava dele ‘porque eu sou branco’? Eu falei pra ele que não. Eu nunca usei minha cor nem minha história para chegar em lugar nenhum. Racismo reverso não existe. O típico racismo branco, nunca será”, disse a cantora, na ocasião.

Independentemente dos posicionamentos políticos da funkeira, uma mulher negra e jovem que veio de Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, chegar até a final do reality da Record, sem passar nenhum sufoco em votação é uma caminhada muito importante.

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Jojo foi totalmente honesta dentro do programa. Sorriu quando quis, fugiu de abraços, bateu na garrafa, evitou algumas brigas e foi leal ao seus aliados até onde conseguiu. Agora ela ostenta R$ 1,5 milhão em sua conta bancária, e deve faturar ainda mais fora da casa.

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