Durou pouco, mas foi bastante movimentada a passagem de Regina Duarte pela Secretaria Especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro.

A atriz, que rescindiu seu contrato de mais de 50 anos com a Rede Globo para ingressar na empreitada, deixou o cargo na manhã desta (20), menos de três meses após assumir. Nos últimos dias, a imprensa divulgou que ela estava sendo fritada pelo governo, que desejava a sua saída do cargo.

No entanto, Regina não deixará o governo. Bolsonaro informou, pelo Twitter, que a atriz assumirá o comando da Cinemateca em São Paulo.



“Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias”, declarou o presidente.

Sem sombra de dúvida, o episódio mais marcante da passagem de Regina Duarte à frente da Secretaria foi a entrevista concedida para a CNN, onde ela falou sobre o regime militar e discutiu com os jornalistas da emissora após a exibição de um depoimento da colega de trabalho Maitê Proença.



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