Mais um! A Globo irá enfrentar outro processo na Justiça. Dessa vez, movido por Rodrigo Faro. O apresentador da Record entrou com uma ação para que a emissora retire do ar matérias que, ao seu ver, o prejudicou pessoalmente e profissionalmente.
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O material em questão trata do dia em que o apresentador foi visto no ar, ao vivo em seu programa, perguntando como estava a audiência, ao mesmo tempo em que falava sobre a morte de Gugu Liberato.
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O episódio
Para entender melhor, precisamos retornar a 21 de novembro de 2019, quando o Hora do Faro teve uma edição especial sobre a morte de Gugu Liberato, que faleceu por causa de um acidente sofrido em sua casa em Orlando, Estados Unidos, aos 60 anos.
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Naquele fatídico dia, Faro estava ao vivo aos prantos por causa do falecimento do ícone da TV, quando, sem saber que estava no ar, perguntou pela audiência do dominical.
O movimento caiu como uma bomba na internet e o animador passou a contar com a antipatia do público. Depois disso, seu programa perdeu fôlego na audiência e sua imagem ficou arranhada.
Deste modo, Faro deseja que a Globo remova qualquer publicação que esteja disponível na web em páginas e veículos controlados pelo grupo sobre o assunto, alegando que tais materiais contribuíram para o linchamento virtual que recebeu na época e perdura até os dias de hoje.
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Prejudicado
De acordo com o site F5, da Folha de S. Paulo, a ação é um desdobramento da briga do artista da TV dos bispos com o Google iniciado em 2021.
O processo corre no Foro de Barueri do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Sua defesa alega que as matérias prejudicam a sua imagem e se tratam de mentiras.
“O autor [Rodrigo Faro], que até aquele momento era estimado por todos e nunca se envolvera em polêmicas, em um único episódio viu-se sendo julgado e atacado de maneira sórdida simplesmente pelo fato de que estava exercendo seu trabalho, apesar das homenagens prestadas naquele momento”, diz o trecho inicial da petição.
Obrigado a processar a Globo
Vale dizer que ele obteve ganho de causa sobre a gigante da internet e foi recomendado pelo TJ-SP a entrar com um processo diretamente sobre as páginas que carregassem tais conteúdos.
A defesa de Rodrigo, valendo-se do “direito de esquecimento”, argumentou, através da advogada Jéssica de Santana Santos, que o cliente se viu obrigado a acionar a empresa carioca.
“Rodrigo Faro tem uma relação boa com a Globo, é grato pelo período em que trabalhou lá, mas não teve outra alternativa por causa dessa decisão judicial sobre o Google”, disse a profissional ao portal.
“Tentamos resolver administrativamente, mas ficamos sem resposta. É muito difícil, é uma empresa muito grande”, completou.
É pedido ainda uma quantia de R$ 15 mil provenientes de danos morais. O caso ainda não começou a ser julgado e nem possui previsão de quando será. A Globo, procurada pelo portal, não comentou o assunto.