Astro fez sucesso na Globo na década de 1980, Chacrinha é alvo de uma polêmica. Herdeiro do comunicador, Leleco Barbosa se revoltou com uma produção envolvendo o nome do pai e fez uma exigência.

Cassino do Chacrinha
Abelardo Barbosa à frente do Cassino do Chacrinha (Divulgação / Globo)

O filho do apresentador enviou uma notificação extrajudicial ao deputado Evandro Leitão, presidente da Alece (Assembleia Legislativa do Estado do Ceará). No documento, ele exige que o podcast O Chacrinha Tinha Razão, produzido pela Alece, saia do ar.

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Herdeiro revoltado

Leleco Barbosa
Leleco Barbosa, filho de Abelardo Barbosa, o Chacrinha (Girley Oliveira)

De acordo com informações do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o filho de Chacrinha alega que não houve autorização da família para produzir o programa batizado com o apelido de Abelardo Barbosa.

Advogado que representa Leleco no caso, Sylvio Guerra contou que ele até tentou entrar em contato com o Poder Legislativo do Ceará por telefone, mas a tentativa foi em vão.

Ameaça de processo

Chacrinha e Roberto Carlos
Chacrinha e Roberto Carlos no especial do cantor, em 1981 (Divulgação / Globo)

Revoltado, o herdeiro do “Velho Guerreiro” ameaça entrar na Justiça caso seu pedido não seja atendido.

“Eles produziram o podcast sem a autorização da família […] Se não conseguirmos ser atendidos, vamos processar a Assembleia Legislativa do Ceará”, disparou.

Leia também: Após demitir medalhões, Globo ouve “não” de astros da concorrência

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Início e fim

Cassino do Chacrinha
Abelardo Barbosa no Cassino do Chacrinha (Divulgação / Globo)

Abelardo Barbosa iniciou a carreira na televisão em 1956, na extinta TV Tupi. O auge do sucesso veio anos mais tarde, principalmente a partir de 1982, quando voltou à Globo para comandar o Cassino do Chacrinha.

O “Velho Guerreiro” morreu em 30 de junho de 1988, aos 70 anos, após enfrentar um câncer no pulmão. Na época, em um último ato, a Globo levou ao ar o último Cassino do Chacrinha, gravado 15 dias antes da morte do comunicador.

Na ocasião, chegaram a especular que o programa poderia continuar com outros apresentadores, mas a ideia foi rejeitada por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, então mandachuva da Globo.

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Publicitário e roteirista, escreve sobre televisão desde 2013. Com passagem por diversos sites, atuou como redator, editor e repórter, função que proporcionou entrevistar grandes nomes. Um apaixonado por televisão, que ama novelas desde que se entende por gente.