Segundo Silvia Abravanel, filha “número dois” de Silvio Santos, não há motivo para o pai ter deixado a televisão. A apresentadora do Sábado Animado comentou que não existe plano algum para a sua substituição no SBT.
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Ela ainda revelou em entrevista que o afastamento do progenitor de seu público é apenas por vontade dele, revelando ser uma dúvida o seu retorno.
Faz o que quer
Silvia Abravanel apresenta o Sábado Animado (Reprodução / SBT)
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Em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, em 5 de maio deste ano, Silvia Abravanel revelou que as atitudes de Silvio Santos no SBT são sempre surpreendentes.
“O Silvio faz o que quer, na hora que quer. Já cancelamos o programa algumas vezes. Eu só estou ali para obedecer, sou só uma funcionária”, disse.
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De acordo com a apresentadora, é impossível cravar quando ele regressará, já que, por diversas vezes, Silvio avisou que iria gravar o programa, mas acabou desistindo.
“Ele é uma incógnita. Às vezes diz: ‘Hoje vou gravar’. Ele prepara tudo, se arruma, e não vai”, explicou.
O dono
Silvio Santos entre as filhas Silvia e Patricia Abravanel (Divulgação / SBT)
No entanto, ela faz questão de pontuar que o empresário pode ser dar esse luxo porque é o dono da estação televisiva. Enquanto isso, ela apenas cumpre ordem dentro da empresa familiar.
“Ele é o dono, pode falar ‘não’ uma hora antes de entrar no ar, ele pode fazer o que ele quiser”, destacou.
Sem substituto
Silvio Santos ao lado de Iris Abravanel e suas filhas (reprodução/web)
A herdeira também não quis cravar um substituto para o ícone da TV brasileira e revelou que a estação não pensa em uma substituição para ele.
“Silvio, Xuxa, Ayrton Senna, Pelé, Roberto Carlos, Hebe, vários outros, não têm sucessores. Tem pessoas que conseguiram aprender alguma coisa com eles, mas sucessores não, são pessoas únicas. Vieram com um chip diferente”, acredita.
Aproveitando o ensejo, Silvia Abravanel desmentiu que haja brigas entre as irmãs para assumir o controle da rede paulista e decretou que cada uma possui o próprio espaço dentro da instituição.
“Eu me achei com o infantil. A Patrícia, no adulto, no auditório. A Rebeca se achou ali num programa mais tranquilo. A Renata, a Cíntia e Daniela, mais administrativo. Cada uma trilhou seu próprio caminho, e ele deixou a gente muito livre. Não teve competição”, afirmou.
