Como visto somente no final de algumas novelas e em jogos decisivos de futebol, muitos brasileiros estavam ligados na Globo há exatamente um ano, no dia 31 de março de 2020, para acompanhar o embate entre Felipe Prior, Manu Gavassi e Mari Gonzalez no BBB20.

Histórico, o paredão triplo acabou virando um duelo, já que Mari praticamente não foi votada. De um lado, Prior, um dos mais polêmicos participantes da história do BBB, mobilizou a torcida de vários jogadores famosos, puxada por Neymar, diretamente de Paris; do outro, Manu, amiga da atriz Bruna Marquezine, ex-namorada do atleta do PSG, que fez mutirões pela saída do arquiteto.

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“Você quer ter razão ou você quer ganhar o Big Brother Brasil. Você vai ter que escolher”, disse Tiago Leifert na hora da eliminação, que rendeu audiência superior à novela das nove da emissora – 31,4 pontos, com 49,7% de share na Grande São Paulo.

Depois de avisar que Mari estava livre, veio o veredito. “Vocês são opostos. Vocês são muito diferentes. Eu acho que falta, na Manu, um pouco do sangue do Prior, e falta, no Prior, um pouco da frieza da Manu”, disse.

Felipe Prior foi o 11º eliminado do BBB20 ao receber 56,73% dos votos; Manu teve 42,51%, enquanto Mari ficou com apenas 0,76%.

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Com mais de 1,5 bilhão de votos, o paredão teve a maior votação da história do BBB. Citado até no Jornal Nacional do dia seguinte, entrou para o Guinness World Records como “maior quantidade de votos do público conseguidos por um programa de televisão”.

“Eu acho que, de início, no começo do programa, aqueles fatos que ocorreram me desestabilizaram muito. Eu renasci, só que eu já estava esgotado com o pessoal. Eu não aguentava mais. Estava vendo muita hipocrisia nas pessoas”, disse Prior ao deixar a casa.

Manu seguiu até a final, ficando na terceira colocação do BBB20, vencido pela médica Thelma Assis.

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