Grandes papeis, casamento duradouro e problemas de saúde: por onde anda Tarcísio Meira?

31/05/2020 às 15h08

Por: Thell de Castro
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Um dos maiores atores da história da teledramaturgia brasileira, Tarcísio Pereira de Magalhães Sobrinho nasceu em 5 de outubro de 1935, na capital paulista. Iniciou sua carreira no teatro em 1957, adotando, como nome artístico, Tarcísio Meira.

Na televisão, estreou na Tupi, em 1959. Em 1963, foi o galã da primeira telenovela diária do Brasil, 2-5499 Ocupado, da TV Excelsior, contracenando ao lado de Glória Menezes, com quem está casado desde 1962.

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Desde então, foram inúmeros sucessos: Sangue e Areia (1967), Irmãos Coragem (1970), Escalada (1975), Coração Alado (1980), Guerra dos Sexos (1983), Roda de Fogo (1986) e muitos outros.

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Fez um grande trabalho na minissérie A Muralha (2000), como Dom Jerônimo Taveira, ganhando o prêmio APCA de melhor ator.

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Outras atuações destacadas foram em Torre de Babel (1998), Um Anjo Caiu do Céu (2001), O Beijo do Vampiro (2002), Páginas da Vida (2006) e A Favorita (2008), como Copola.

Nos anos 2010, diminuiu um pouco o ritmo de participações em novelas, mas continua como contratado da Globo e fez aparições em tramas como Insensato Coração (2011), Saramandaia (2013) e Velho Chico (2016).

Teve papel de destaque em A Lei do Amor (2016), como Fausto Leitão. Sua última novela, até o momento, foi Orgulho e Paixão (2018).

Atualmente com 84 anos, o ator tem enfrentado alguns problemas de saúde nos últimos tempos, mas continua firme e forte ao lado da esposa. Em 2019, chegou a ficar 11 dias internado por conta de uma pneumonia, mas se recuperou.

Recentemente, foram flagrados em cadeiras de rodas para ajudar na locomoção em aeroportos, por exemplo, mas o fato foi minimizado por Tarcísio.

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“A gente tem que aceitar ser velho e tirar alegrias da velhice. São poucas, mas são boas, como por exemplo a companhia de minha mulher, Glória Menezes. A gente se gosta muito, se curte muito e se cuida muito“, declarou em entrevista ao programa Conversa com Bial, no ano passado.

No final de 2019, à revista Veja, falou sobre a morte. “Me assusta. Ninguém gosta de pensar que o fim está chegando. Mas ele está chegando para mim. É triste também lidar com a perda dos amigos”, comentou. “A esta altura da vida, muitos colegas da minha idade se foram. Daqui a pouco, vou eu. Talvez eu deixe um vazio nas pessoas”, concluiu.

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