A vida dos sonhos da Madeleine de Pantanal, com publicações sobre gastronomia, moda e futilidades nas redes sociais, não condiz com a da atriz que a interpretou, Karine Teles. Em entrevista recente, ela contou que passou por vários perrengues e que, como todo brasileiro, está na busca pela estabilidade financeira.
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Diferente da mãe de Jove (Jesuíta Barbosa), que dedicava seus posts à ostentação, Karine usa seus perfis públicos para mostrar seu lado “pé no chão”. A artista de 43 anos, embora bastante requisitada nos últimos tempos, ainda não pode considerar-se tranquila no quesito dinheiro.
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“Ainda não tenho estabilidade financeira. Não posso reclamar, principalmente na situação atual do país. Tenho tido trabalho, mas ainda não com a frequência que eu chamaria de estável. Preciso estar sempre atenta”, afirmou Teles em entrevista à coluna da Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
Reconhecimento tardio
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Karine Teles tornou-se conhecida do público há tempos. No cinema, ela brilhou em duas das produções mais festejadas dos últimos anos por público e crítica: Que Horas Ela Volta? (2015) e Bacurau (2019).
Na TV, após a participação como Sumara nos primeiros capítulos de A Regra do Jogo (2015), ela passou por Filhos da Pátria (2017), Tempo de Amar (2017), Malhação – Toda Forma de Amar (2019) e Hebe (2019).
Karine também brilhou em produções para o streaming, como Manhãs de Setembro (2021), da Amazon Prime Video. Ainda, no papel-título de Os Últimos Dias de Gilda (2020), do Canal Brasil, da TV por assinatura.
Apesar do êxito em tais produções, a atriz experimentou a popularidade de fato com Madeleine, do remake que a Globo exibe às 21h. A visibilidade de Pantanal implicou, inclusive, no aumento do número de seguidores nas redes sociais.
“Um número muito grande de pessoas passou a ter acesso ao meu trabalho, o que nunca tinha acontecido nessa escala. Sou atriz há muitos anos. Apesar de ter estrada e de ter feito muita coisa, as pessoas estão conhecendo o meu trabalho agora”, comemorou.
Proibida de assistir Pantanal
Madeleine conquistou o espectador, a ponto do público pedir que o adaptador Bruno Luperi não matasse a personagem como na primeira versão – quando, para liberar a atriz Ítala Nandi para um filme, Benedito Ruy Barbosa vitimou a esposa de José Leôncio (então Cláudio Marzo) num desastre aéreo.
Karine Teles contou, em entrevista ao portal Notícias da TV, que não assistiu a primeira versão do folhetim:
“Na minha casa era meio proibido, eu era pré-adolescente e não víamos novelas. Ainda mais Pantanal, que tinha cenas de amor, não podíamos ver. Mas eu lembrava de imagens icônicas que fazem parte do consciente coletivo do Brasil, que foram reprisadas tantas vezes na TV. Sabia um pouco da história, mas muita coisa tem sido surpresa”.
Gente como a gente
Embora satisfeita com o êxito de seu trabalho, Karine não se deslumbrou com a fama. E também não permitiu que o público criasse a ilusão de que ela, como a personagem, leva uma vida de sonhos.
“É uma tentativa minha de mão gerar frustração em ninguém. Não quero que alguém que veja meu perfil ache que a minha vida é perfeita”, explicou a artista à coluna de Patrícia Kogut.
Ela exemplificou tal medida com um post no Instagram em que surgiu “perfeita”, explicando, na legenda, que tudo aquilo não passava de ficção:
“Essa imagem é montada, dirigida, selecionada. Ela fala muito de mim e com bastante verdade. Porém é pura ficção”.