Desde segunda (12), os assinantes do Globoplay podem acompanhar a versão original de Sinhá Moça, trama de Benedito Ruy Barbosa. Exibida em 1986, a trama fez muito sucesso no Brasil e em vários países do mundo, ganhando uma nova versão em 2006.

Confira a comparação do elenco das duas versões da produção:

A protagonista da novela era Maria das Graças Ferreira, a Sinhá Moça do título. Em 1986, o papel foi de Lucélia Santos, enquanto Débora Falabella fez o remake.

Seu par romântico era Rodolfo, vivido, respectivamente, por Marcos Paulo e Danton Mello.

Em 1986, Rubens de Falco repetiu a dobradinha com Lucélia em Escrava Isaura e viveu Barão de Araruna, o vilão da história; em 2006, o papel ficou com Osmar Prado.

A submissa Baronesa Cândida era a esposa do Barão e sofria com os desmandos do marido. O papel ficou com Elaine Cristina, em 1986, e Patrícia Pillar, em 2006.

Filho do Barão de Araruna com a escrava Maria das Dores, Rafael mudou de nome, passando a se chamar Dimas, e prometeu vingança, além de lutar pela causa abolicionista. Raymundo de Souza e Eriberto Leão, respectivamente, deram vida ao personagem.

A escrava Bá, que tinha um amor maternal pela Sinhá Moça, e sonha em reencontrar seu filho, ficou a cargo de Chica Xavier, na primeira versão, e Zezé Motta, na segunda.

Simpática figura que faz de tudo para apaziguar os ânimos locais, Frei José foi vivido por Sérgio Viotti na primeira versão e Elias Gleizer no remake.

Mauro Mendonça e Reginaldo Faria interpretaram, respectivamente, o advogado abolicionista Dr. Fontes, pai de Rodolfo.

A mãe do rapaz, Inês, foi vivida por Neuza Amaral, em 1986, e, posteriormente, por Lu Grimaldi.

O jovem Ricardo, irmão mais novo de Rodolfo, ficou a cargo de Daniel Dantas e, depois, Bruno Gagliasso.

Já a misteriosa Ana do Véu, que passou boa parte da vida com o rosto escondido, foi interpretada por Patrícia Pillar na primeira vez e, no remake, pela estreante Ísis Valverde.

O pai de Ana do Véu era o comerciante Manoel Teixeira, papel de José Augusto Branco e, depois, Oscar Magrini.

Já a mãe da garota, a carola Nina, responsável pela promessa que envolveu a filha, foi vivida por Norma Blum e Gisele Fróes.

Luís Carlos Arutin e Carlos Vereza, respectivamente, viveram o jornalista abolicionista Augusto.

Já a neta de Augusto, que se apaixona por Rafael, era Juliana, interpretada por Luciana Braga e Vanessa Giácomo.

Outro personagem de destaque foi Justo, um escravo alforriado, que ganhou vida, respectivamente, através de Grande Otelo e Gésio Amadeu.

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A paixão de Justo era a escrava Balbina, que estava desaparecida. A personagem foi vivida por Ruth de Souza, em 1986, e Rosamarya Colin, em 2006.

O jovem Mário, que se apaixona por Juliana e vai trabalhar no jornal de Augusto, foi feito por Tarcísio Filho na primeira versão e, no remake, Caio Blat.

Outros personagens: Feitor Bruno (Walter Santos/Humberto Martins), José Coutinho (Tato Gabus Mendes/Eduardo Pires), Adelaide (Solange Couto/Lucy Ramos), Justino (Antônio Pompeo/Alexandre Moreno), Capitão do Mato (Tony Tornado/Maurício Gonçalves), Bastião (Cosme dos Santos/Fabrício Boliveira), Bentinho (Pratinha/Alexandre Rodrigues), Delegado Antero (Cláudio Mamberti/Jackson Antunes), Coutinho (Ivan Mesquita/Othon Bastos), Martinho (Fernando José/Edwin Luisi), Rute (Jacyra Sampaio/Edyr Daqui), Bobó (Augusto Olímpico/Cláudio Galvan) e Eduardo (Henri Pagnoncelli/Guilherme Berenguer).

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Thell de Castro

Apaixonado por televisão desde a infância, Thell de Castro é jornalista, criador e diretor do TV História, que entrou no ar em 2012. Especialista em história da TV, já prestou consultoria para diversas emissoras e escreveu o livro Dicionário da Televisão Brasileira, lançado em 2015 Leia todos os textos do autor