Na segunda-feira (5), a Globo exibiu, no intervalo de Pantanal, a primeira chamada de sua próxima novela das nove, Travessia, escrita e criada por Glória Perez, com direção artística de Mauro Mendonça Filho, a estrear em outubro, daqui pouco mais de um mês.
A chamada gerou engajamento nas redes sociais, já que é sempre grande a expectativa pela nova produção do horário mais nobre da TV aberta brasileira.
Desta vez, a TV Globo foi direto ao ponto, apresentando o que pode ser considerado um chamadão. O que é notável, já que a emissora dispensou uma prática antiga: começar pelos “teasers“, pequenas peças, geralmente muito rápidas, que servem apenas para aguçar a curiosidade do público.
Resumo da trama
No chamadão de Travessia, ficou explícita a trama da novela, desde a primeira fase inclusive, ambientada no Maranhão, de quando os protagonistas Brisa e Ari eram crianças.
Vivido por Lucy Alves e Chay Suede na fase definitiva, o par romântico aparece em meio a manifestações culturais maranhenses, como o bumba-meu-boi e o tambor de crioula, dividindo cenas com os atores Drica Moraes e Marcos Caruso.
Na sequência, Ari surge no Rio de Janeiro, em cena com a personagem da estreante Jade Picon, ex-BBB que ganhou um papel na novela. Sem notícias do amado, Brisa parte atrás de Domênico, Ari.
É quando a chamada destaca o tema principal da novela: Brisa é vítima de uma deep fake (inteligência artificial usada para fazer montagens substituindo rostos e vozes em vídeos realistas) que viralizou nas redes sociais. A protagonista passa a ser perseguida.
No chamadão, aparecem também os atores Rômulo Estrela, Alexandre Nero, Rodrigo Lombardi, Alessandra Negrini, Vanessa Giácomo, Humberto Martins, Grazi Massafera, Giovanna Antonelli e outros. O filme termina com a frase em off “A verdade nunca se rende“.
Instigante
Ainda não sei o que pensar do logotipo da novela, em que as letras da palavra “travessia“, em tamanhos diferentes, dão um sentido de movimento. A proposta é boa, mas a realização é a mais simples e limpa possível, um padrão atual. Como os logotipos de Pantanal e Cara e Coragem, é preciso aguardar a estreia para ver como será inserido na concepção estética da abertura.
A chamada é bonita, solar e instigante. A novela tem um je ne sais quoi de Salve Jorge. Isso não é bom, nem ruim, mas apenas uma impressão.
Sabemos que Glória Perez é uma autora de forte apelo popular. A audiência pode custar a vir, mas sempre vem, independentemente da repercussão (positiva ou negativa). A torcida para mais um sucesso é grande.
