A Globo já definiu os mediadores dos debates de São Paulo e Rio de Janeiro, que estão previstos para acontecer na próxima sexta-feira (27). E os nomes escolhidos não surpreendem.
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Em São Paulo, caberá a César Tralli, titular do SP1, a responsabilidade de conduzir o encontro entre Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL).
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Já no Rio, o debate entre Marcello Crivela (Republicanos) e Eduardo Paes (DEM) será ancorado pela apresentadora do Bom Dia Brasil, Ana Paula Araújo.
Entre as emissoras próprias, a Globo também confirma o debate entre os candidatos a prefeito de Recife, os primos de segundo grau, Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB). A comunicação da matriz, no entanto, não antecipou o nome do jornalista que fará a mediação.
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As afiliadas que vão fazer debate
Sobre as demais cidades onde haverá segundo turno – são 57 municípios em todo o país – a Globo esclarece que as respectivas afiliadas ganharam autonomia para decidir sobre a realização dos debates.
Segundo levantamento não oficial feito pelo TV História, serão vários encontros, promovidos por RBS (Porto Alegre / RS), TV Mirante (São Luís / MA), TV Gazeta (Vitória / Espírito Santo e Maceió / Alagoas), TV Centro América (Cuiabá / MT) e TV Liberal. (Belém / PA).
No interior de São Paulo, haverá debate em quatro cidades. Pela TV TEM, os encontros acontecem em Sorocaba e Bauru. Já a EPTV traz o confronto entre os postulantes a prefeito de Campinas. Finalmente, a TV Vanguarda abre espaço para os candidatos de Taubaté.
Em Minas Gerais, nas cidades cobertas pela TV Integração, haverá debates em Uberaba e Juiz de Fora. Na Bahia, os encontros acontecem em Vitória da Conquista (TV Sudoeste) e Feira de Santana (TV Subaé).
Para as demais cidades / emissoras cuja eleição já foi decida em primeiro turno, a programação segue normal, com uma edição do Globo Repórter. O jornalístico de Sandra Annenberg e Glória Maria está fora do ar desde 6 de novembro.
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A ausência de debates no primeiro turno
Vale lembrar que, neste ano, tanto as emissoras Globo quanto as afiliadas suspenderam a realização de debates em primeiro turno. A ideia inicial, de que apenas os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas participassem, encontrou resistência.
A mudança na cobertura foi uma medida para evitar potenciais aglomerações, indo ao encontro dos protocolos de saúde e segurança para evitar a disseminação do coronavírus. A emissora justificou a decisão em comunicado oficial.
“Para se ter uma ideia, com dez candidatos, considerando que cada um possa ser acompanhado de apenas dois assessores (no passado esse número era superior a dez), haveria 30 pessoas ligadas às campanhas no estúdio num debate de primeiro turno.
Acrescentando a equipe da Globo minimamente necessária para realizar o evento com qualidade, esse número supera 200 pessoas, incluindo jornalistas, câmeras, produtores, profissionais da sala de controle técnico, tecnologia, comunicação, operações e segurança (num debate normal, com plateia e convidados, é o dobro disso). Não há protocolo sanitário que garanta a saúde aos profissionais da Globo e aos candidatos”.