Globo comete gafe e “mata” estrela no dia do seu aniversário

O Astro - Alinne Moraes e Daniel Filho

O perfil do Memória Globo no Facebook cometeu uma terrível gafe na rede social e acabou “matando” o ator, diretor e produtor Daniel Filho em pleno dia de seu aniversário.

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A publicação, que exaltava Daniel pelo dia em que nasceu, emprego um verbo de maneira equivocada, afirmando que ele “comemoraria” aniversário naquela data.

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Desta forma, o post deu a entender que o artista, um dos responsáveis pela consolidação da Globo na liderança de audiência, já havia falecido.

Vivinho da silva!

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Porém, Daniel Filho está vivíssimo! Os internautas logo perceberam a gafe do perfil, enviando diversas mensagens para apontar o engano.

O Memória Globo acabou respondendo alguns do alertas recebidos, avisando que estava ciente do erro e que já havia corrigido a informação.

É fato que Daniel anda sumido, mas segue cheio de vida, aos 85 anos, com uma história de sucesso e uma carreira premiadíssima.

Amor pela arte desde o berço

Ator, autor, cineasta, diretor e produtor, Daniel Filho é o único herdeiro do também ator (e cantor) Juan Daniel, de origem catalã, e da atriz Marría Irma López, argentina. Da família de artistas, além de origem circense, herdou o gosto pela arte, desde quando acompanhava os pais em espetáculos de teatro de revista.

Nos anos 1950 e 1960, como ator, participou de filmes, inclusive ao lado de Jece Valadão, como Os Cafajestes (1962) e Boca de Ouro (1963). Passou por diversas áreas da TV e do cinema. O auge, contudo, se deu após a chegada à Globo, em 1967, como diretor da novela A Rainha Louca.

Antes, ele passou pela Tupi, interpretando o Visconde de Sabugosa no Sítio do Pica-pau Amarelo (1952). Foi na emissora pioneira que ele engrenou como diretor, ficando à frente do programa Câmera Um. Ainda, trabalhos na TV Rio e nas regionais de São Paulo e Rio de Janeiro da TV Excelsior.

Nome forte da Globo

Na Globo, Daniel Filho provocou uma verdadeira revolução na forma de produzir novelas, levando a identidade do Brasil para a tela. Ele esteve ao lado de nomes como Lauro César Muniz, Dias Gomes e Janete Clair, de quem ficou amigo.

Juntos, Daniel e Janete encabeçaram clássicos como Véu de Noiva (1969), Irmãos Coragem (1970), Selva de Pedra (1972), Pecado Capital (1975) e O Astro (1977).

Por muitos anos, o profissional tocou ao lado de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e de outros nomes de peso o comando da Central Globo de Produções, implantando folhetins de longa duração, séries e minisséries.

Vida fora do plim-plim

No início da década de 1990, Daniel Filho passou a atuar através de sua produtora. Foi responsável pela série Confissões de Adolescente (1994), da Cultura e da Band. Nesta última, aliás, também foi apresentador do game Melhor de Todos (foto). Ele voltou à antiga casa em 1995, desligando-se em definitivo 20 anos depois.

Nesta segunda passagem pela Globo, Daniel concebeu e fez brilhar a Globo Filmes. Nos cinemas, emplacou sucessos como Se Eu Fosse Você (2006), O Primo Basílio (2007) e Chico Xavier (2010). Cabe citar ainda bons momentos como ator, em tramas como Que Rei Sou Eu? (1989), Rainha da Sucata (1990) e O Astro (2011, ao lado de Alinne Moraes).

Após sair da Globo, ele atuou como supervisor artístico dos longas O Escaravelho do Diabo (2016) e Veneza (2019). Também produziu os filmes Sai de Baixo – O Filme (2019), Boca de Ouro (2019), O Silêncio da Chuva (2021) e Medida Provisória (2022).

Há dois anos, em entrevista ao programa Conversa com Bial, Daniel Filho chegou a reclamar que possuía alguns trabalhos finalizados, mas que não tinha lugar para exibi-los.

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