Globo busca atriz para papel que quase acabou com a carreira de Adriana Esteves

23/05/2023 às 18h18

Por: Dyego Terra
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Raquel Cunha / Globo

Apesar das semelhanças entre as tramas, o remake de Renascer (1993) deve mesmo substituir Terra e Paixão às nove. A trama estreia em janeiro do ano que vem, mas o elenco já causa discussões entre os diretores.

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Raquel Cunha / Globo

De acordo com o portal Notícias da TV, a equipe já tem uma atriz preferida para o papel de Mariana, que foi de Adriana Esteves na primeira versão.

Favorita

Klara Castanho

Reprodução / Instagram

Para alguns dos envolvidos na atualização de Renascer, Klara Castanho é o nome ideal para a personagem. A jovem é considerada experiente o suficiente para segurar o papel, considerado difícil.

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Durante o original de 1993, Adriana Esteves, hoje reconhecida e premiada, enfrentou inúmeras críticas. Ela chegou a desenvolver depressão e se afastou das novelas por um período, declinando de um convite para Quatro por Quatro (1994).

Adriana deixou a emissora em seguida, trabalhando na minissérie Decadência (1995) como contratada por obra. Em 1996, ela estrelou a novela Razão de Viver no SBT.

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Jogo contra

Bom Dia Verônica - Klara Castanho e Tainá Muller

Divulgação / Netflix

Cabe salientar que existem pontos a serem considerados na escalação de Klara Castanho para Renascer.

Ela inicia, em breve, as gravações da terceira temporada da série Bom Dia, Verônica, da Netflix (foto acima, com Tainá Müller). É bom lembrar, que caso seja escalada para o remake, a atriz deve começar a gravar em setembro. Antes, fará a preparação junto ao elenco. O problema é se a agenda das duas produções conflitarem.

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Também joga contra a escalação dela a intenção da emissora em dar preferência para os poucos atores que permanecem contratados do canal, otimizando os custos.

Recolhimento

Klara Castanho

Reprodução / Instagram

Klara Castanho vem de um período longe dos holofotes. No ano passado, Leo Dias, Antonia Fontenelle e Adriana Kappaz expuseram a história envolvendo a atriz, vítima de estupro, e o bebê que ela entregou à adoção, conforme permite a lei, fruto de tal violência.

Ela falou pela primeira vez sobre o assunto durante uma participação no Altas Horas, em março último.

“Foi um período de recolhimento voluntário depois de tudo o que aconteceu no ano passado. Depois que vim a público, de novo, de forma forçada, eu denunciei todos os crimes aos quais fui submetida. Todos, sem nenhuma exceção. E o que me resta neste momento, e ainda bem, é confiar na Justiça e eu confio muito. Não só na Justiça, mas numa Justiça maior”, declarou.

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