O mês de maio chegou com tudo no Globoplay. Isso porque há títulos para todos os gostos: novela que foi sucesso, outra que não foi unanimidade, atualização de remake, além de duas minisséries clássicas. Uma delas é Anarquistas, Graças a Deus (1984), estrelada por Ney Latorraca (foto abaixo), sem dúvidas a grande surpresa do momento.

Ney Latorraca - Anarquistas, Graças a Deus
Divulgação / Globo

A minissérie escrita por Walter George Durst, adaptada do romance homônimo autobiográfico de Zélia Gattai, e dirigida por Walter Avancini, será resgatada após 39 anos no próximo dia 29.

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Clássico

Anarquistas, Graças a Deus
Reprodução / Memória Globo

Anarquistas, Graças a Deus narra a história da família Gattai através das lembranças da menina Zélia (Daniele Rodrigues). A partir daí, a trama mostra a saga dos imigrantes italianos que vieram para o Brasil atrás do sonho da Colônia Santa Cecília, um reduto anarquista localizado em São Paulo nas décadas de 1910 e 1920.

A família é formada por Ernesto Gattai (Ney Latorraca) e Angelina (Débora Duarte), que lutam para criar os cinco filhos Remo (Marcos Frota), Vanda (Christiane Rando), Vera (Lílian Vizzachero) e Tito (Afonso Nigro) em meio às dificuldades da época, bem como a paixão do patriarca por automóveis e o movimento anarquista.

Ainda no núcleo central, somavam-se a eles Nonô (Gianni Ratto) e a empregada Maria Negra (Zenaide Pereira).

Curiosidades

Zelia Gattai
Reprodução / internet

Muito antes de ir ao ar, a série passou por alguns percalços para ser produzida e exibida. A princípio, Anarquistas, Graças a Deus, foi concebida para ser uma novela a ser exibida no horário vespertino da Globo, hipótese que acabou descartada.

Em seguida, a trama foi cogitada para substituir a novela Sol de Verão (1983) na faixa das oito, mas também não aconteceu. Assim, a produção estreou apenas um ano após ser concluída, em maio de 1984, com seus oito episódios editados – a obra acabou sendo compactada para ser exibida na televisão.

A série contava também com imagens reais do cinema e de documentários para contextualizar o público sobre os acontecimentos da época em que era ambientada. Anarquistas, Graças a Deus ganhou a aprovação da escritora Zélia Gattai (foto acima), que, ao contrário do seu marido, o também escritor Jorge Amado, não perdeu nenhum capítulo da minissérie que contava a sua história.

O seu êxito foi tão grande que, na época, o livro da autora teve um aumento significativo de vendas nas livrarias de todo o Brasil. Ela ainda chegou a ser reprisada entre dezembro de 1985 a janeiro de 1986, no horário da tarde.

O que vem por aí

As Noivas de Copacabana
Divulgação / Globo

A primeira obra lançada pelo Globoplay este mês também foi uma minissérie, As Noivas de Copacabana (1992), protagonizada por Miguel Falabella (na foto, com Patrícia Pillar). O ator vive o serial killer Donato Menezes, que só atacava mulheres vestidas de noivas no Rio de Janeiro.

Na sequência, entrou no catálogo Barriga de Aluguel (1990). A novela de Gloria Perez gira em torno dos dilemas de Ana Lúcia (Cassia Kiss) que enfrenta dificuldades para engravidar. Por isso, ela contrata a jovem Clara (Cláudia Abreu) para gestar o seu filho.

Ainda neste mês, o remake de Guerra dos Sexos (2012) passará pelo Projeto Originalidade. Com isso, a trama terá seus capítulos atualizados com aberturas, vinhetas de intervalo e encerramento, além da imagem original em HD. A novidade entra no dia 15 de maio.

A novela Esperança (2002), trama de Benedito Ruy Barbosa protagonizada por Reynaldo Gianecchini, Ana Paula Arósio e Priscila Fantin, será disponibilizada na última segunda-feira do mês, 22. A novela foi um grande fiasco e afundou o horário nobre da Globo.

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