No próximo dia 11 de novembro, a Globo trará de volta no Globoplay uma minissérie que não está entre as mais lembradas da emissora.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Trata-se de República, exibida entre 14 e 17 de novembro de 1989, em quatro capítulos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Além dessa minissérie, ela atuou na série Tarcísio e Glória (1988), na novela Pacto de Sangue (1989) e na minissérie A, E, I, O… Urca (1990). Depois, partiu para o jornalismo, onde está até hoje.
Continuação
A emissora aproveita o mês de comemoração da Proclamação da República para trazer a produção de volta, mas, na verdade, outra minissérie deveria ser resgatada antes.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
República era continuação de Abolição, exibida originalmente um ano antes pela emissora, entre 22 e 25 de novembro de 1988.
Escrita por Wilson Aguiar Filho, dirigida por Walter Avancini e produzida por Paulo César Ferreira, Abolição foi a primeira parceria da Globo com produtores independentes no gênero e comemorava o centenário da abolição da escravatura.
Carlos Kroeber viveu Dom Pedro II, enquanto Tereza Rachel interpretou a Princesa Isabel.
De volta
República se passava em 1889, destacando os fatos que levaram à Proclamação da República no Brasil.
Nesta produção, outras figuras históricas também apareceram, como Benjamim Constant (Mauro Mendonça), General Floriano Peixoto (Cláudio Cavalcanti), General Deodoro da Fonseca (Castro Gonzaga), Visconde de Ouro Preto (Herval Rossano), Quintino Bocaiúva (Ivan de Albuquerque) e Rui Barbosa (Pedro Veras), entre outros.
Decepção
Os dois trabalhos, gravados simultaneamente para facilitar os custos de logística, produção e continuidade, ficaram marcados pela baixa repercussão, não gerando grande repercussão junto ao público.
No caso de República, as eleições presidenciais de 1989, que ocorreram no mesmo período, agravaram ainda mais a situação.
“Um projeto decepcionante, que não conseguiu nem ser didático, nem um espetáculo para a TV. Quem se debruçou em atenções pouca história aprendeu com essa versão confusa”, escreveu o especialista Ismael Fernandes em seu livro Memória da Telenovela Brasileira.