Fuzuê: atriz tomou papel que era dado como certo para colega

Marina Ruy Barbosa

Após quatro anos longe das novelas e negando todos os papéis que lhe eram oferecidos, Marina Ruy Barbosa voltou atrás e aceitou atuar em Fuzuê, próxima trama das sete. Ela vai ficar com a personagem que, inicialmente, foi cotada para um atriz há tempos longe dos folhetins, parceira do autor Gustavo Reiz em trabalhos na Record.

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Thaís Fersoza, que está há 20 anos longe de uma produção global, negociava, segundo informações, um retorno triunfal à líder de audiência. Sua amizade com o autor da obra fazia com que ela fosse a grande cotada para o papel, o que acabou não vingando.

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Primeira vilã

Marina Ruy  Barbosa se sentiu lisonjeada com a proposta para Fuzuê. Ela era um desejo antigo do escritor e do diretor artístico Leonardo Nogueira, tanto que, no começo da escalação de elenco, foi o primeiro nome pensado para viver a mocinha.

A ruiva viverá, então, a personagem Preciosa, responsável por infernizar a vida da protagonista Luana, papel que acabou nas mãos de Giovana Cordeiro, a Xaviera de Mar do Sertão.

A ricaça foi descrita pelo dramaturgo na sinopse como uma pessoa determinada, porém humanizada, com aspectos controversos e de defeitos exprimidos.

“Uma mulher decidida, mas com momentos de fraqueza. Um personagem de grande potencial dramático”, diz a sinopse.

Grande concorrência

Divulgação / Globo

Thaís Fersoza tinha tudo para ser a principal malvada do novo projeto de Gustavo Reiz, muito em conta pelas diversas parcerias que os dois tiveram na Record. Eles trabalharam juntos em Dona Xepa (2013) e Escrava Mãe (2016) – quando a atriz surpreendeu na pele da vilã Maria Isabel.

Seria o retorno da atriz à Globo, onde esteve pela última vez em Agora É Que São Elas, de 2003. A confirmação, entretanto, não aconteceu. Um dos motivos seria o fato da artista ter optado por seguir afastada das novelas para se dedicar à criação dos filhos e aos trabalhos como apresentadora.

Isabelle Drummond foi mais um nome que a direção do canal pensou para o folhetim; a última produção em que ela esteve foi Verão 90, em 2019.

Traumatizada

Reprodução / Globo

Já Marina Ruy Barbosa não aparecia nos melodramas desde a conturbada O Sétimo Guardião (2018, na foto acima), responsável pelo seu afastamento das obras folhetinescas.

Na época, além de lidar com o fracasso do projeto, a artista foi massacrada na imprensa por ter sido acusada de ser a responsável pela separação entre José Loreto, seu colega de cena, e Débora Nascimento.

Uma das poucas a seguir contratada do canal, a jovem acabou não atuando em quase nada depois desse trabalho e tirou férias sob a autorização da diretoria do canal. Marina voltou apenas este ano, na série Rio Connection, coprodução entre a Sony e o Globoplay – ainda sem data prevista para estrear.

Fuzuê, ainda com título provisório, substituirá Vai na Fé na faixa das sete no segundo semestre deste ano, algo próximo do mês de agosto.

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