Após quatro anos longe das novelas e negando todos os papéis que lhe eram oferecidos, Marina Ruy Barbosa voltou atrás e aceitou atuar em Fuzuê, próxima trama das sete. Ela vai ficar com a personagem que, inicialmente, foi cotada para um atriz há tempos longe dos folhetins, parceira do autor Gustavo Reiz em trabalhos na Record.

Marina Ruy Barbosa

Thaís Fersoza, que está há 20 anos longe de uma produção global, negociava, segundo informações, um retorno triunfal à líder de audiência. Sua amizade com o autor da obra fazia com que ela fosse a grande cotada para o papel, o que acabou não vingando.

Primeira vilã

Marina Ruy Barbosa
Eduardo Lopes / Globo

Marina Ruy  Barbosa se sentiu lisonjeada com a proposta para Fuzuê. Ela era um desejo antigo do escritor e do diretor artístico Leonardo Nogueira, tanto que, no começo da escalação de elenco, foi o primeiro nome pensado para viver a mocinha.

A ruiva viverá, então, a personagem Preciosa, responsável por infernizar a vida da protagonista Luana, papel que acabou nas mãos de Giovana Cordeiro, a Xaviera de Mar do Sertão.

A ricaça foi descrita pelo dramaturgo na sinopse como uma pessoa determinada, porém humanizada, com aspectos controversos e de defeitos exprimidos.

“Uma mulher decidida, mas com momentos de fraqueza. Um personagem de grande potencial dramático”, diz a sinopse.

Grande concorrência

The Voice Brasil - Fátima Bernardes e Thaís Fersoza
Divulgação / Globo

Thaís Fersoza tinha tudo para ser a principal malvada do novo projeto de Gustavo Reiz, muito em conta pelas diversas parcerias que os dois tiveram na Record. Eles trabalharam juntos em Dona Xepa (2013) e Escrava Mãe (2016) – quando a atriz surpreendeu na pele da vilã Maria Isabel.

Seria o retorno da atriz à Globo, onde esteve pela última vez em Agora É Que São Elas, de 2003. A confirmação, entretanto, não aconteceu. Um dos motivos seria o fato da artista ter optado por seguir afastada das novelas para se dedicar à criação dos filhos e aos trabalhos como apresentadora.

Isabelle Drummond foi mais um nome que a direção do canal pensou para o folhetim; a última produção em que ela esteve foi Verão 90, em 2019.

Traumatizada

O Sétimo Guardião - Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa
Reprodução / Globo

Já Marina Ruy Barbosa não aparecia nos melodramas desde a conturbada O Sétimo Guardião (2018, na foto acima), responsável pelo seu afastamento das obras folhetinescas.

Na época, além de lidar com o fracasso do projeto, a artista foi massacrada na imprensa por ter sido acusada de ser a responsável pela separação entre José Loreto, seu colega de cena, e Débora Nascimento.

Uma das poucas a seguir contratada do canal, a jovem acabou não atuando em quase nada depois desse trabalho e tirou férias sob a autorização da diretoria do canal. Marina voltou apenas este ano, na série Rio Connection, coprodução entre a Sony e o Globoplay – ainda sem data prevista para estrear.

Fuzuê, ainda com título provisório, substituirá Vai na Fé na faixa das sete no segundo semestre deste ano, algo próximo do mês de agosto.

Compartilhar.
Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor