Você sabia que Leandra Leal estreou na televisão em Pantanal? Considerada uma das melhores atrizes de sua geração, ela despontou na telinha através da primeira versão da trama – que contou com sua mãe, Ângela Leal.
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Leandra surgiu em cena no último capítulo, ao lado de personagens inesquecíveis como o Velho do Rio (Cláudio Marzo). Na época, a menina de oito anos acompanhava Ângela, intérprete de Maria Bruaca, nas gravações.
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Filha de onça, onça é
A pequena atriz surgiu na pele de Mariazinha Marruá, filha de Jove (Marcos Winter) e Juma (Cristiana Oliveira). O parto da “oncinha” aconteceu enquanto Jove estava viajando. Assim como Maria Marruá (Cássia Kis), sua mãe, Juma deu a luz em meio à natureza.
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Jove encheu-se de alegria ao retornar de viagem e encontrar toda a família, incluindo José Leôncio (também Cláudio Marzo), o avô paterno, comemorando.
Após uma passagem de tempo de oito anos, Mariazinha surgiu ao lado do primo Antero (Fernando Borsatto), passeando de mãos dadas com Leôncio, então na figura do Velho do Rio – antes assumida por seu pai Joventino (Marzo, novamente).
Tal filha, tal mãe
Ângela Leal, cabe salientar, foi um dos destaques do folhetim de Benedito Ruy Barbosa. Ela viveu a Maria Bruaca, mulher abnegada que sofria com as humilhações do Tenório (Antônio Petrin). Desta união, nasceu Guta (Luciene Adami).
Com o desenrolar da narrativa, Bruaca descobriu que o marido tinha outra família, residente em São Paulo, e mudou radicalmente de comportamento. Ela enfrentou Tenório e formou par com Alcides (Ângelo Antônio), peão de sua fazenda.
Maria, aliás, faz sucesso no remake de Pantanal. Isabel Teixeira é quem responde pela personagem; Tenório, Guta e Alcides foram entregues a Murilo Benício, Julia Dalavia e Juliano Cazarré.
Início da carreira de sucesso
Tempos atrás, em seu Instagram, Leandra Leal postou uma foto sua como Mariazinha Marruá. “#TBT com cara de quem vira onça quando fica com raiva. 1990. Último capítulo de #Pantanal, quando, além de já ser a filha da Bruaca, eu virei a filha da Juma”, escreveu.
Filha de artista, nascida em 8 de setembro de 1982, Leandra construiu sua história profissional através da atuação, da direção e da produção. Após Pantanal, ela participou de A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990) e Confissões de Adolescentes (1994).
O primeiro papel de peso veio em Explode Coração (1995). Após a cigana Yanka, da obra assinada por Gloria Perez, assumiu a protagonista Helena na primeira fase de A Indomada (1997), produção a cargo de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares.
Outras realizações
Ainda, tipos marcantes como a Clarelis de Pecado Capital (1998), a Beatriz de A Muralha (2000) e a Bianca de O Cravo e a Rosa (2000). O reencontro com Aguinaldo Silva, em 2004, rendeu a inesquecível Maria Cláudia, enteada de Nazaré Tedesco (Renata Sorrah), em Senhora do Destino.
Em 2012, após Ciranda de Pedra (2008) e Passione (2010), outra personagem marcante na carreira de Leandra Leal: a “empreguete” Maria do Rosário, de Cheias de Charme. A atriz ganhou o protagonismo às 21h com Império (2014). Seu trabalho mais recente foi Aruanas (2019), série que chegou à segunda temporada no Globoplay.
Como diretora, Leandra assinou o documentário Divinas Divas (2017). Também Nada a Fazer, que, conforme relatou em entrevista ao Conversa com Bial, de 8 de abril deste ano, foi rodado em meio ao isolamento social, ao lado de Ângela Leal:
“Minha mãe teve câncer em 2018, e, desde então, eu queria fazer algo com ela. Ela falava que não ia mais atuar e eu ficava ‘não acredito que a pessoa que me formou atriz não vai me conhecer em cena!’”.
