Fracasso do No Limite engrossa lista de programas que voltaram e naufragaram

O reality show No Limite foi uma das apostas da Globo para 2021, mas, até o momento, tem se mostrado uma das maiores decepções da televisão brasileira no ano. A audiência cai a cada episódio e mesmo o engajamento nas redes sociais é muito baixo em comparação, por exemplo, ao BBB.

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Comandado por André Marques, o programa, que mobilizou todo o Brasil em sua primeira edição, em 2000, está em sua quarta temporada e já havia recebido uma nova chance, em 2009, que também não foi recebida pelo público.

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Na última terça (6), a saída de Kaysar Dadour marcou o pior índice desde a estreia, com 15,9 pontos de média e 28,5% de participação, de acordo com dados do Ibope. Mesmo assim, tudo indica que a Globo vai produzir mais uma edição da atração, no ano que vem.

Relembre abaixo outros programas que receberam novas oportunidades, mas decepcionaram:

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Balança Mas Não Cai

Sucesso na Rádio Nacional na década de 1950, o Balança Mas Não Cai estreou na Globo em setembro de 1968, logo obtendo êxito com seus personagens cheios de bordões. A atração ficou na emissora até dezembro de 1971, quando passou a ser exibida pela Tupi. A volta à Globo ocorreu em abril de 1982, nas tardes de domingo, mas a repercussão não foi a mesma da primeira vez. Ficou no ar até 2 de janeiro de 1983.

Fantasia

Quando estreou nas tardes do SBT, em 1º de dezembro de 1997, o Fantasia logo se tornou febre, alavancou a audiência do canal e congestionou as linhas telefônicas. No entanto, o formato logo se esgotou e o Ibope começou a cair. Depois de várias mudanças, incluindo a troca de apresentadores, o programa saiu do ar em junho de 2000. Uma nova versão foi realizada entre outubro de 2007 e março de 2008, sem, no entanto, alcançar o sucesso do original.

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Aqui Agora

Programa que revolucionou o telejornalismo policial no Brasil, alcançou altos índices de audiência no início dos anos 1990, chegando a incomodar a Globo. A primeira encarnação, que estreou em 1991, ficou no ar até 1997, passando por diferentes fases e apresentadores. Em 2008, Silvio Santos inventou de criar uma nova versão, sob o comando de nomes como Christina Rocha e Luiz Bacci. O Aqui Agora voltou em 3 de março daquele ano, mas derrubou a audiência do canal e durou pouco mais de um mês, até 10 de abril de 1998.

Show do Milhão

O programa de perguntas e respostas comandando por Silvio Santos mobilizou o Brasil por alguns meses em 1999 e 2000, mas foi perdendo fôlego e acabou saindo do ar em outubro de 2003. Uma nova temporada foi realizada a partir de 8 de julho de 2009, mas a audiência não correspondeu. A atração ficou no ar até 9 de setembro do mesmo ano. Recentemente, foi anunciado que uma nova versão deverá ser exibida em 2021, agora sob o comando de Celso Portiolli. Resta saber se vai dar certo.

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Viva a Noite

Primeiro grande sucesso de Gugu Liberato, o Viva a Noite foi exibido pelo SBT aos sábados (e, por um curto período, nas tardes de domingo) entre 1982 e 1992. Quando Gugu migrou definitivamente para o dia seguinte, mantendo o Sabadão Sertanejo no antigo horário, o fim foi decretado. Lutando para recuperar o segundo lugar no ranking do Ibope, o SBT criou uma nova versão do programa em 2007, com apresentação da cantora Gilmelândia e participação de Supla como repórter. Mas não rolou: a atração ficou no ar somente entre março e dezembro daquele ano.

Bozo

Importado dos Estados Unidos por Silvio Santos, o palhaço Bozo foi fenômeno de audiência e alicerce da programação dos primeiros anos do SBT, ficando no ar entre 1981 e 1991. Uma nova versão foi apresentada pela emissora em 2013, mas, além da audiência não ser a almejada, os direitos do personagem em dólares ficaram proibitivos com o aumento da moeda. Ficou apenas três meses no ar.

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Família Trapo

Icônico programa humorístico da fase áurea da Record nos anos 1960, contava no elenco com nomes como Ronald Golias, Otelo Zeloni, Renata Fronzi e o jovem Jô Soares, entre outros. Em dezembro de 2013, a Record exibiu um especial intitulado Nova Família Trapo, baseado no original, mas sem o personagem Bronco, que é insubstituível. No entanto, qualquer chance de reviver a atração foi sepultada ali mesmo, já que a audiência foi baixa e a atração recebeu críticas pela falta de graça.

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