Quem acompanhava o programa Hebe, no SBT, sem dúvidas se lembra do simpático “mordomo” que conduzia a apresentadora ao palco logo no início da atração, sempre com um largo sorriso no rosto.
Antonio Fernandes Vieira, ou simplesmente o Toninho da Hebe, foi assistente de palco da animadora por mais de 20 anos. Ele deixou o programa do SBT em meados dos anos 2000 e faleceu em 2017, após lutar contra um câncer terminal.
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Sorriso marcante
O assistente de palco do programa de Hebe Camargo era uma atração à parte no programa de auditório comandado pela artista. Ele aparecia já no início do show, dando às mãos a Hebe para que ela pudesse descer da escada ou rampa que compunha o cenário de seu programa.
Toninho sempre recebia Hebe com um sorriso farto e espontâneo no rosto. Por isso mesmo, ficou muito marcado na memória de quem acompanhava a atração. Além de receber Hebe, Toninho repetia o mesmo gesto com os convidados do programa. Sempre sorrindo.
O “mordomo” também era assistente de palco da loira. Durante o programa, Toninho entregava as fichas à Hebe e a acompanhava em ações de merchandising. Ele até se vestia à caráter em ocasiões especiais, como o Dia da Criança ou outra edição temática do programa de Hebe.
Fim da parceria
No início da década de 2000, o SBT promoveu uma reformulação no programa Hebe. Com isso, Toninho acabou deixando a atração, para a tristeza do público. Fora da TV, ele seguiu trabalhando como educador físico na prefeitura de Santos (SP).
Na mesma época, o ex-parceiro de Hebe se casou. Ele conheceu a advogada Mônica no aniversário de um casal de amigos em comum. Mônica e Toninho ficaram juntos por 12 anos.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, em 4 de novembro de 2017, a advogada garantiu que a elegância que o caracterizava na TV era real. Ela revelou que, em casa, era ele quem fazia a mesa das refeições e só se servia quando ela chegava.
Câncer terminal
Em 2008, Antonio foi diagnosticado com um câncer no reto. A esposa contou que o ex-assistente de palco de Hebe não se deixou abater e lutou bravamente contra a doença, buscando diversos tipos de tratamento.
Mas, durante os anos, a doença avançou, chegando aos pulmões e, depois, à cabeça. Ele faleceu em 29 de outubro de 2017, aos 68 anos.
