Para alegria dos fãs, o Canal Viva anunciou o retorno de América, novela escrita por Glória Perez em 2005 e exibida na faixa das nove da Globo em 203 capítulos.
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Após 18 anos mofando nos arquivos da emissora, a trama, que foi um sucesso absoluto em sua primeira exibição, nunca foi reprisada na TV dos Marinhos.
Qual novela vai substituir Senhora do Destino no Viva?
Isabel (Carolina Dieckmann) e Nazaré (Renata Sorrah) em Senhroa do Destino (divulgação/Globo)
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Enfim, a espera acabou. O clássico ganhará a sua primeira oportunidade de regressar à televisão.
O canal anunciou no dia 20 de setembro que o folhetim que conta a história da sofredora Sol (Deborah Secco) estreia em breve na sua programação.
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A saga da jovem que busca realizar o sonho de mudar de vida e ir para os Estados Unidos era um dos títulos mais aguardados pelo público.
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Quando América estreia no Viva?
Deborah Secco e Murilo Benício em América (Divulgação / Globo)
América substituirá Senhora do Destino (2004) na faixa das 22h50 a partir do dia 27 de novembro.
Curiosamente, assim como em sua exibição original nos anos 2000, a obra que também conta com Murilo Benício, Eliane Giardini, Juliana Paes, Edson Celulari e grande elenco, irá ocupar a vaga deixada por Maria do Carmo (Susana Vieira) e sua família, só que agora em outra emissora.
Passando na frente da Globo
Wagner Moura (Olavo) e Camila Pitanga (Bebel) em Paraíso Tropical (Divulgação / Globo)
Essa não é a primeira vez que o Viva fura a Globo e reprisa uma novela antes do canal aberto.
Na TV dos repetecos, Paraíso Tropical (2007), êxito de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, ganhou reapresentação apenas em suas telas entre 2021 e 2022. Somente agora, a partir de dezembro, essa trama será reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo, substituindo Mulheres Apaixonadas.
Já Páginas da Vida, de Manoel Carlos, levada ao ar entre 2006 e 2007, também só ganhou nova exibição via TV a cabo entre 2021 e 2022.
Por que a Globo demora tanto para reprisar novelas?
Júlia Lemmertz, Malu Mader e Isabela Garcia em Celebridade (Divulgação / Globo)
Chama atenção que a líder de audiência demore tanto para exibir alguns sucessos, enquanto suas concorrentes reprisam rapidamente as suas histórias, principalmente se lograrem êxito.
Na Globo as coisas demoram tanto para acontecer que, às vezes, a produção envelhece e acaba se convertendo em fracasso quando ganha uma nova chance. Isso aconteceu com Celebridade (2003), reprisada 14 anos depois da exibição original, o que também aconteceu com A Favorita (2008), que ganhou uma oportunidade apenas em 2022.
Já Belíssima (2005) voltou ao ar 13 anos depois da primeira exibição, em 2028; as três apresentaram índices abaixo das expectativas.
