A atriz Eliane Giardini foi escalada para viver Agatha, primeira esposa de Antônio La Selva (Tony Ramos) que todos acreditavam estar morta em Terra e Paixão. A personagem já apareceu em flashbacks, vivida por Bianca Bin.
A aparição da personagem vivinha da silva faz parte do pacote de reviravoltas que o autor Walcyr Carrasco tem promovido para elevar a audiência da novela das nove da Globo. Com isso, Eliane Giardini foi escalada para ajudar a salvar a trama.
Mas não é a primeira vez que a veterana quebra um galho do autor. Em 2013, ela foi escalada para Amor à Vida após a desistência de Cássia Kis, primeira atriz escalada para viver Ordália. Ela havia feito sucesso em Morde & Assopra (2011), e Walcyr Carrasco queria repetir a parceria, o que acabou não acontecendo.
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Pediu para sair
Cássia Kis esteve escalada para o elenco de Amor à Vida, novela que marcou a estreia de Carrasco na faixa das 21h. Na história, ela viveria Ordália, mãe do protagonista, Bruno (Malvino Salvador).
Antes de iniciar as gravações, a atriz pediu para deixar a novela e a personagem ficou com Eliane Giardini. Em conversa com o jornal O Globo na época, ela justificou a saída.
“Saí por problemas pessoais. Pode escrever isso em letras garrafais. Não tem como fazer. Estou fechada para balanço”, soltou.
Ao assumir a personagem Ordália, Eliane Giardini acabou entrando para a “patota” de Walcyr Carrasco. A atriz voltou a trabalhar com o autor em Êta Mundo Bom! (2016) e O Outro Lado do Paraíso (2017). Agora, repete a parceria em Terra e Paixão.
Afastamento das novelas
Em meio às gravações de Travessia, no ano passado, Cássia Kis afirmou que a trama de Gloria Perez seria sua última novela. Em entrevista ao Fantástico, em setembro de 2022, ela justificou a decisão.
“Eu passei por personagens que foram muito interessantes, que construíram como mulher, como atriz, como ser humano, até como mãe. Mas estou aqui vivendo essa coisa bonita que é fechar um ciclo com a novela da Gloria Perez”, disse.
Na trama, ela viveu Cidália, executiva que era braço direito nos negócios de Guerra (Humberto Martins) no comando da construtora do empresário.
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Promessa antiga
Mas a promessa de abandonar as novelas é antiga. Em 1993, Cássia disse que Fera Ferida seria a última trama da qual participaria. Na ocasião, ela explicou que queria curtir o casamento com o publicitário José Alberto da Fonseca e também tinha o desejo de ser mãe.
“Quero agora fazer o meu papel prioritário de esposa e mãe”, explicou a veterana ao jornal Folha de São Paulo, de 11 de dezembro de 1993.
Antes disso, a atriz já tinha evidenciado o desejo de afastamento das novelas após o término de Barriga de Aluguel (1990). Assim como agora, ela disse que continuaria na dramaturgia, mas fora de projetos de longa duração – o que não aconteceu.
“Posso voltar a fazer TV no futuro, mas não pretendo fazer mais novelas”, declarou na época.
Cássia Kis começou na televisão em Cara a Cara, novela exibida pela Band em 1979. Ela estreou na Globo no programa Caso Especial, em 1973. Ao longo da carreira, esteve em tramas como Roque Santeiro (1985), Vale Tudo (1988), Pantanal (1990), Por Amor (1997), Porto dos Milagres (2001), Paraíso (2009) e A Regra do Jogo (2015).
