Tonico Pereira costuma emendar trabalhos na Globo. Recentemente, o ator interpretou Frei Leão em Amor Perfeito, novela das seis que terminou no dia 22 de setembro. Porém, mesmo estando sempre em atividade, Tonico enfrenta vários problemas financeiros.
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O artista confidenciou ter quebrado em diversas ocasiões. No momento, ele administra um brechó para complementar a renda. Justamente por não estar em uma situação tranquila com relação a dinheiro, Pereira não pensa em se aposentar.
Sem parar
Em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo, Tonico Pereira admitiu ter semelhanças com o personagem em Amor Perfeito e, no que depender dele, não será o último trabalho.
“Eu pensar em parar? Jamais. Só se me pararem. Até de morto eu entro em cena. Estou fazendo o frei com a motivação do meu cansaço físico. O frei é tão doente quanto eu. Tenho que me comportar para resgatar a minha saúde”, declarou.
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Tonico, que é diabético, também enfrenta uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Em 2000, por conta de uma trombose, ele precisou colocar um stent. O artista ainda enfrentou problemas com uma prótese peniana.
“Tinha uma prótese maravilhosa, mas piorei da diabetes enquanto trabalhava num filme, e ela foi expulsa. Fiquei cinco meses sem e me colocaram uma que não é tão boa. Estou convivendo com uma meia-bomba”, relatou.
Falência
Pereira contou ao jornal que não tem talento para empreender, embora insista em abrir negócios:
“Já fali umas oito vezes. Adoro empreender e falir. Estou agora perto da falência”, destacou, se referindo ao brechó que abriu durante a pandemia.
“Passar fome eu não quero, nem meus filhos. Se precisar [vender mais carros], vou ter que vender”, completou.
Auxílio financeiro
Os automóveis, outra paixão de Tonico Pereira, auxiliam o ator a manter o empreendimento atual. Em 2022, ele confidenciou à revista Quem que contava com os veículos para um socorro financeiro.
“Tenho esse brechó há pouco mais de dois anos. Abrimos antes da pandemia. Foi um negócio que resolvi abrir por teimosia (risos). […] Por enquanto, [o brechó] só dá despesa. Já vendi três carros e peguei uns quatro empréstimos para mantê-lo aberto”, admitiu.
Anteriormente, em 2020, ele contou ao programa Sem Frescura, da Rede Rio TV, que a Globo foi sua grande provedora ao longo da vida. Na emissora, ele emplacou trabalhos como Sítio do Picapau Amarelo (1977) e A Grande Família (2001):
“Se eu fosse um ator só de teatro, ou só de cinema, olha, já teria morrido. Foi a Globo que, me dando plano de saúde, me dando apoio, me tirou dois cânceres e um tumor benigno. Quer dizer, me permitiu fazer três operações, fora as hemorroidas, fora o joelho, fora não sei o quê. Em suma, a Globo me fez criar as minhas filhas”.