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Tadeu Schmidt está mandando bem em sua estreia no comando do BBB22, principalmente nos discursos de eliminação, onde sua atuação tem sido espetacular.
O jornalista tem a figura de uma pessoa boazinha. Foram muitos anos de Fantástico, onde essa imagem foi criada. E ele deve ser mesmo. Isso explica o desrespeito que vários ali têm com ele.
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Tadeu está vivendo uma espécie de síndrome da estreia, principalmente quando comparamos com a primeira temporada de Tiago Leifert. Ambos sofreram por uma falha da emissora: a péssima escolha do perfil dos participantes.
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Pedro Bial passou por isso no primeiro BBB, o que era perfeitamente compreensível. Tratava-se de um formato novo, sem qualquer pressão das redes sociais, a Globo estava pressionada pelo sucesso da Casa dos Artistas no SBT e a parceria do jornalista com Marisa Orth não deu certo.
Aos poucos, Bial foi pegando o jeito, moldando seu estilo de comando e deixou seu nome eternizado na história do programa, comandando nada menos que 16 temporadas.
Temporada catastrófica
Leifert foi o escolhido pela Globo para suceder o experiente apresentador a partir do BBB17, em 2017.
A temporada, que teve vitória da estudante Emilly Araújo, pode ser definida em uma palavra: catastrófica. Não por culpa do apresentador, evidentemente.
Após uma aparente boa seleção de participantes, priorizando a diversidade, o reality se mostrou tedioso e repleto de pessoas sem carisma, atitude e lealdade alguma.
No início, Leifert se mostrou inconstante, inseguro e apático. Com o tempo, como era de se esperar, foi se soltando e até se encontrou na apresentação.
Já a edição ultrapassou todos os limites da parcialidade, beneficiando claramente alguns jogadores e prejudicando outros, influenciando o telespectador de forma descarada.
Infelizmente, vários outros problemas foram detectados ao longo das semanas, como novos quadros que não surtiram o efeito desejado e tentativas fracassadas de movimentar um jogo morto.
Colônia de férias
A décima sétima edição do BBB foi uma das piores da história do reality, conseguindo superar até o BBB6, considerado o mais fraco até então. Depois, foi “superado” pelo BBB19. A audiência também deixou muito a desejar e acabou fazendo jus aos participantes selecionados e ao conjunto totalmente errôneo visto ao longo de quase três meses.
Após esse início complicado, Leifert, que hoje vive um drama pessoal e conta com a torcida de todo o Brasil, conseguiu imprimir sua marca no programa e teve seu melhor desempenho no BBB21, que culminou em um discurso emblemático para a campeã Juliette Freire.
Agora, chegou a vez de Tadeu. No entanto, como Leifert, o apresentador, pelo menos por enquanto, não deu sorte em sua estreia, já que o elenco do BBB22, liderado por nomes como Tiago Abravanel e Pedro Scooby, pensa estar em uma colônia de férias.
A vantagem é que Boninho ainda tem tempo para mudar isso. Se vai conseguir, já é outra história.