O alagoano Thyago Santos Delfino, que participou do programa Ídolos há oito anos, decidiu entrar em uma briga judicial contra a Record e a versão brasileira do Google. Ele alega que a emissora lhe humilhou na edição da competição musical, e pede R$ 50 mil de indenização, além da exclusão dos vídeos de sua participação.

O processo, aberto na 7ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas, ainda não foi julgado. Delfino, porém, conseguiu uma liminar que determinou a suspensão da veiculação de sua imagem nas plataformas da emissora e no portal YouTube.

O TV História teve acesso aos autos da ação judicial e constatou que a Record já cumpriu a decisão do juiz Luciano Andrade de Souza — a rede havia publicado a participação em seu site, o R7, afirmando que o alagoano divertiu os jurados com um “timbre raro em uma voz masculina”.

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No YouTube, plataforma do Google, a participação de Thyago ainda está disponível. Em uma rápida pesquisa, a reportagem localizou um vídeo online com quase 5 mil visualizações mostrando a sua performance na competição musical. Ao todo, as imagens tem duração de 5 minutos e 24 segundos.

O jovem tinha 18 anos quando participou do Ídolos, e sequer aguardou a avaliação dos jurados. Ele abandonou a sala de gravações do programa após um ataque de risos de Fafá de Belém, que compunha o júri daquela temporada — a reação da cantora é meme nas redes sociais até hoje.

Em um rápido depoimento dado aos produtores da atração, e exibido pela Record, Thyago Delfino afirmou que o trio de jurados da competição eram “uma merda” e rasgou a placa com o seu número de inscrição do programa. Na época, Supla e Marco Camargo dividiam o júri com Fafá de Belém.

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A edição de 2012, por sinal, encerrou o ciclo do formato Ídolos no Brasil — o programa só voltou ao ar em 2013, com sua versão infantil, mas não teve sucesso. Marcos Mion, que apresentou a derradeira temporada, continua na Record até hoje e atualmente está a frente de A Fazenda.

O TV História entrou em contato com o setor Comunicação da Record na noite deste domingo (8), mas ainda não obteve um posicionamento sobre a ação judicial envolvendo a emissora. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

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