Ex-paquita revela luta contra doença incurável: “Cheguei aos 100 kg”

As paquitas Letícia Spiller, Tati Maranhão e Andrea Faria

As paquitas Letícia Spiller, Tati Maranhão e Andrea Faria

Tatiana Maranhão, que foi paquita de Xuxa e hoje trabalha como sua assessora, foi diagnosticada com lipedema, uma doença que provoca o acúmulo desproporcional de gordura nas pernas ou nos braços, e que é incurável. A famosa passou anos procurando tratamento, mas obteve o diagnóstico há pouco tempo.

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As paquitas Letícia Spiller, Tati Maranhão e Andrea Faria (divulgação)

A Paquitita Loura, como ficou conhecida no Xou da Xuxa entre 1987 e 1990, contou que sofria com a aparência e buscou ajuda em diversos lugares, mas nunca conseguia reverter a situação.

Diagnóstico

Tatiana Maranhão (reprodução/web)

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Tati Maranhão somente descobriu que padecia da enfermidade no ano passado, aos 45 anos, quando encontrou um especialista do caso.

“Não se trata de desleixo ou de falta de força de vontade, o que eu tenho é uma doença que acomete uma a cada dez mulheres e se chama lipedema”, desabafou em 2022 nas redes sociais sobre críticas que recebia sobre o seu corpo.

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Desde pequena

Xuxa e as paquitas (Reprodução / Facebook)

Tati recorda que padece da enfermidade desde nova, mas não sabia exatamente o que era. Por causa da aparência de suas pernas, a ex-paquita sofreu toda a sorte de críticas, mesmo sendo ainda bastante jovem.

“Eu entrei para ser paquita com 10 anos. E eu era muito magrinha, retinha. Quando eu menstruei, de 12 para 13, eu comecei a ficar com minha perna desproporcional. Como eu lidava com imagem, as pessoas começaram a julgar. Eu não tinha maturidade para receber tantas críticas. Estava na praia e as pessoas apontavam”, disse recentemente ao GShow.

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Nada resolvia

Xuxa e Tatiana Maranhão (reprodução/Instagram)

Achando se tratar apenas de excesso de peso, Tati começou a realizar diversas atividades físicas. Nada, porém, mostrava resultados positivos.

“Não havia o que eu fizesse. Eu malhava, fazia dieta e nada adiantava. Logo fui em um endocrinologista, que nem imaginava que existia lipedema, e me passou uma dieta super inflamatória, tudo que eu não podia comer. Aí eu comecei nesse ciclo de inflamar cada vez mais, me esforçar cada vez mais, não ter resultado, e aí criar uma compulsão por comida”, explicou, contando ainda que desenvolveu transtorno alimentar por causa do diagnóstico equivocado.

“Cheguei aos 100kg e não conseguia perder de jeito nenhum. E assim eu fui até novembro do ano passado”, relatou a eterna paquita.

O lipedema acomete quase que exclusivamente as mulheres e se desenvolve a partir de desequilíbrios hormonais como gravidez, menopausa e uso de anticoncepcionais.

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