Luciano Huck resolveu utilizar as redes sociais para militar sobre o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, em uma loja do Carrefour. A opinião dele foi interpretada como mais um capítulo de sua eterna propaganda política antecipada.

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“20 de novembro devia ser um dia de reflexão, escuta, aprendizado sobre a desigualdade racial no Brasil. Mas hoje a barbárie dos tempos da escravidão renasceu em um supermercado”, afirmou ele.

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Na sequência, Huck comentou a cena que está sendo veiculada pelos noticiários desde ontem. “Um homem negro apanha até a morte numa cena covarde e revoltante. Um crime bárbaro a confirmar o racismo estrutural que precisamos enfrentar juntos”, pontuou o apresentador.

No Twitter, ele publicou um vídeo afirmando que cresceu em um país onde a cor dita as oportunidades conquistadas. “Eu cresci em um país onde a cor da sua pele, infelizmente, pode determinar o número de oportunidades que você vai ter na sua vida. Um país que vive o dia a dia do racismo, onde você tem meninos pretos e pobres morrendo todos os dias em função de violência policial”, disse.

Nas redes sociais, as pessoas ficaram divididos com a publicação do contratado da Globo e questionaram sobre ele vir a público apenas na data da Consciência Negra e estar sempre rodeado de pessoas brancas.

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“Amigos políticos brancos… Negros? Só se aproxima dos mais famosos. Tenho minhas dúvidas se isso vem do coração. Principalmente se vem de uma possível candidatura política”, opinou um seguidor.

Outro internauta questionou sobre negros na liderança da equipe do programa. “Muito bom as palavras bonitinhas mais na pratica qual o percentual de negros na liderança da equipe do programa e os salários estão iguais? Falar até papagaio ou tucano fala”, escreveu.

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