William Waack é um dos principais nomes do jornalismo da CNN Brasil. Ele, que já conduziu o principal telejornal do canal de notícias, hoje comanda o programa de entrevistas WW.
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Antes de assinar com a estação, Waack foi sondado pela Band. A emissora buscava um substituto para Ricardo Boechat (foto acima), âncora do Jornal da Band, vítima de um desastre aéreo.
A frase que gerou uma demissão
Em 2017, William Waack comandava o Jornal da Globo (na foto com William Waack). Até que vazou um vídeo interno em que ele proferia falas racistas. Logo que o fato se tornou notícia, o âncora foi afastado do telejornal.
A Globo acabou demitindo o jornalista em dezembro daquele ano. Waack ficou fora do vídeo por mais de um ano, quando voltou à ativa através de um canal no YouTube.
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Namoro com a Band
Mesmo com a maioria dos colegas e da imprensa reprovando a conduta do jornalista, em 2018, o Grupo Bandeirantes demonstrou interesse no passe do profissional.
A ideia inicial era ter William Waack na BandNews, emplacando um nome forte para o canal, então em busca de mais telespectadores. A conversa não foi adiante.
Duas vagas para Waack
A trágica morte de Ricardo Boechat, em fevereiro de 2019, levou a emissora a pensar no nome de William Waack para comandar o Jornal da Band, de acordo com o portal Notícias da TV. Porém, Eduardo Oinegue (na foto com Adriana Araújo) assumiu a bancada.
Foi quando o ex-Globo recebeu o convite para trabalhar no Jornal da Noite.
O jornalista recusou a proposta e a conversa entre ele e a Band parou por aí. Em julho de 2019, Waack assinou contrato com a CNN Brasil e se tornou um dos principais nomes do canal, que entrou no ar em março de 2020.
Confusão na emissora pública
A saída da Globo não foi a primeira polêmica da carreira de William Waack. Em 1988, ele assumiu a bancada do Jornal da Cultura e se tornou um símbolo das mudanças do jornalismo da emissora.
Tudo ia bem até que houve um atrito com o então diretor de jornalismo Roberto Muylaert, que advertiu o apresentador e o grupo de jornalistas por estarem “enviesando” as notícias. A equipe ficou revoltada e o âncora entregou o cargo.
A direção do canal não aceitou o pedido de demissão de Waack, que voltou à bancada do jornal. Tudo foi por água abaixo quando o jornalista disse a Folha de S. Paulo que só retornou porque Muylaert aceitou as condições de “manter independente, autônomo e imparcial” o jornalismo do canal.
William Waack foi demitido pelo diretor e voltou ao jornalismo impresso. Anos depois, assinou com a Globo e virou correspondente internacional.