Cláudio Murillo Cavalcanti nasceu em 24 de fevereiro de 1940, no Rio de Janeiro (RJ). Iniciou a carreira com 16 anos, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), além de fazer televisão ao vivo a partir de 1956. Seu primeiro papel regular foi em 22-2000 Cidade Aberta, série da Globo.
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Esteve no desastre Anastácia, a Mulher sem Destino (1967). Participou de A Gata de Vison (1968), Demian, o Justiceiro (1968), Enquanto Houver Estrelas (1969), O Retrato de Laura (1969), Rosa Rebelde (1969) e Véu de Noiva (1969).
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A consagração nacional veio em 1970, quando viveu Jerônimo Coragem em Irmãos Coragem. Depois disso, esteve em O Homem que Deve Morrer (1971), O Bofe (1972), Carinhoso (1973), Cavalo de Aço (1973), Bravo! (1975), O Feijão e o Sonho (1976), Vejo a Lua no Céu (1976), Dona Xepa (1977), Nina (1977), Maria, Maria (1978), Pecado Rasgado (1978) e Pai Herói (1979).
Mais papéis de destaque
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Teve papeis de destaque em Água Viva (1980), Baila Comigo (1981), Sétimo Sentido (1982) e Roque Santeiro (1985). Também participou de Terras do Sem Fim (1981), Transas e Caretas (1984), Hipertensão (1986), O Salvador da Pátria (1989), Lua Cheia de Amor (1990), Rainha da Sucata (1990) e Mulheres de Areia (1993).
Foi um dos principais nomes do remake de A Viagem (1994), vivendo Alberto, seu último papel de destaque. Depois disso, ainda fez Explode Coração (1995), Salsa e Merengue (1996), Labirinto (1998), e Chiquinha Gonzaga (1999), seu último trabalho na Globo.
Em seguida, fez duas novelas na Record antes de se afastar da televisão: Marcas da Paixão (2000) e Roda da Vida (2001). Em ambas, repetiu a parceria com Solange Castro Neves, que ajudou Ivani Ribeiro a adaptar A Viagem.
Breve retorno
Retornou ao vídeo em 2011, para viver Geraldo em Amor e Revolução, do SBT. Em 2013, convidado por Selton Mello, esteve em Sessão de Terapia, que fechou sua carreira – a série estreou após sua morte.
Em sua última entrevista, em 2013, o ator disse que não queria fazer qualquer tipo de trabalho.
“Tenho tido muitos convites, mas não queria fazer participação especial em novela ou Malhação. Queria voltar com algo que fosse espetacular. São 57 anos de carreira. Pode parecer cabotinismo, mas já fiz muita coisa boa. Claro que também já fiz coisas ruins. Só que agora eu devo um padrão de qualidade ao meu trabalho. Estava atrás de algo que fosse me dar orgulho e prazer de ter feito”, contou ao jornal O Globo, em reportagem sobre Sessão de Terapia.
Últimos anos de vida
Além de ator, Cavalcanti era diretor, escritor e cantor. Em 2000, foi eleito vereador no Rio de Janeiro (RJ), lutando pelos direitos dos animais – cumpriu dois mandatos. Em 2006, candidatou-se a deputado estadual, quando ficou como suplente, assumindo posteriormente o cargo. Também foi secretário municipal da defesa dos animais.
Foi casado, desde 1979, com a psicóloga e atriz Maria Lucia Frota, que também atuava com política.
Cavalcanti morreu em 29 de setembro de 2013, no Rio, aos 73 anos. Ele estava internado na UTI do Hospital Pró-Cardíaco há alguns dias, tendo passado por uma cirurgia por conta da falência de uma vértebra no dia 24. O ator sofreu um choque cardiogênico, que evoluiu para insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos.
Seu corpo foi velado no Cemitério Vertical Memorial do Rio, com a presença de antigos companheiros de trabalho, e, após a cremação, suas cinzas foram lançadas ao mar.